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Todo o ouro dos bancos
Pode nutrir, um dia, a bênção do trabalho.

Todo o ouro guardado
Nos altares dos templos
É riqueza da
Que o tempo transfigura.

Todo o ouro das jóias
Que esplende nos salões
É láurea passageira
Em louvor à ilusão.

O ouro dos museus,
A derramar-se, estanque,
É ornato da morte
Para a festa da cinza.

Todo o ouro das minas
É promessa de pão,
E o ouro da moeda
Que auxilia e circula
É sangue do progresso.

Mas apenas o ouro
Que Gastas apagando
As aflições dos outros,
Acendendo sorrisos
Em mascaras de pranto,
É o ouro da alegria
Nos tesouros de amor
Que acumulas no Céu.


Por: Rodrigues de Abreu, Do Livro: Assembléia de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier - Autores Diversos


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