Morte

[do latim morte] – 1. Fim da existência; termo da vida. 2. Aniquilamento das forças vitais do corpo pelo esgotamento dos órgãos. Com o corpo privado do princípio da vida orgânica, a alma se desprende dele e reingressa no mundo dos Espíritos. Etimologicamente, morte significa "cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal". Genericamente, no entanto, a morte é transformação. Do ponto de vista espiritual, morrer nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é fenômeno de abandono do corpo somático por parte do Espírito que, por sua vez, se desencanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo plenitude de ação e de consciência. Assim, a morte é fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular; a desencarnação, de outra parte, ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo, podendo ser rápida, logo após a morte, ou se alongar em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual. Enfim, a morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como faz a borboleta com a crisálida, conservando porém seu corpo fluídico ou perispírito. Ver: Desencarnação.

Quase-morte

[do latim quasi + morte] - Fenômeno que ocorre com pessoa que experimenta morte clínica, por algum tempo, porém revive pela aplicação das modernas técnicas médicas. Atesta a autenticidade das informações da Doutrina Espírita sobre as fases de reingresso do Espírito no mundo espiritual, em virtude da desencarnação.