Perante e Enfermidade, por André Luiz
A Antevisão de Kardec
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Allan Kardec afirmou que a descoberta do mundo dos espíritos
era mais importante do que a descoberta das Américas, pois, nem todos viajariam
para o Novo Mundo, em contrapartida todos viajarão para o mundo espírita, porque
a morte é inerente ao ser humano.
Ao assistir pela primeira vez fenômenos mediúnicos na residência da Sra.
Planamaison, ele analisou demoradamente, e concluiu que uma nova era começava
para a humanidade. Era a antevisão de alguém com um profundo bom senso.
Os fenômenos assistidos por ele, eram bizarros, estranhos. Eram mesas que
giravam, dançavam, batiam com um pé no chão, e respondiam perguntas, adivinhavam
pensamentos.
Pouco depois, ele vê fenômenos de uma ordem mais elevada, a psicografia, embora
indireta, ou seja, com o lápis atravessando o fundo de uma cestinha de vime,
equilibrada em suas bordas pelas mãos de duas meninas, Julie e Caroline Baudin.
Daí para frente a mediunidade entrava numa nova fase, deixando definitivamente
os arraiais da superstição, do maravilhoso e do sobrenatural. Uma das primeiras
e importantes descobertas de Allan Kardec, foi constatar que o mundo espiritual
é habitado por espíritos de todas as categorias, que viveram como homens na
Terra, e o seu saber é limitado ao seu adiantamento.
Todos eles podem se comunicar com os homens, portanto, é preciso estar prevenido
contra as mentiras, os embustes, e as maldades, assim também, com os
pseudo-sábios. Kardec não poupou esforços para advertir, sobre essas
peculiaridades, a todos aqueles que lidam com espíritos.
Ele fez mais do que isso: como os espíritos podem influenciar os homens através
do pensamento, Kardec advertiu para que cuidássemos da qualidade dos nossos
pensamentos habituais, para que não houvesse a ligação com mentes maldosas,
depravadas ou ociosas.
Para isso ele construiu de forma didática, a Escala Espírita, esclarecendo o
tipo de influências dos espíritos, de acordo com a sua categoria. Aprendemos com
Kardec que os espíritos estão por toda a parte.
Acotovelam-nos constantemente, pois estão em nossas casas, nas ruas, nas
calçadas, nas lojas, nas casas de diversões, não raro, em conluio com as mentes
humanas, ou em agrupamentos espirituais no espaço, onde criam organizações,
convivências, sociedades, de acordo com os objetivos e a escala moral que
ocupam.
Tudo isso pode parecer estranho para quem esperava encontrar, depois da morte, o
nada, ou moradas fixas representadas pelo céu, para os bons, e o infernos para
os pecadores. Nas descobertas constantes, motivadas pela investigação, Kardec
descobriu que existem espíritos vivendo entre nós, com a ilusão de que ainda
estão revestidos de corpos físicos. Ilusão que dura, as vezes, muito tempo.
Como é fácil de verificar, existe uma certa complexidade doutrinária que exige
algum preparo para lidar com os espíritos. Não se trata de exigência de
intelectualidade, mas sim de compreensão, entendimento dos postulados espíritas.
Para conseguir isso é preciso estudar, e a base desse estudo é a obra
Kardequiana.
Por: Amilcar Del Chiaro Filho, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.
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