
Vida e Palavra, por Maria Dolores
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"Portanto, vede como andais..." — PAULO. (Efésios, 5:15.)
Aprende a ver com o Cristo as dificuldades e as dores que te rodeiam, a fim de
não empobreceres o próprio coração à frente dos tesouros com que o Senhor nos
enriquece a vida.
Muitas vezes, a calúnia que te persegue é a força que te renova a resistência
para a vitória no bem e, quase sempre, a provação que te sitia no cárcere do
infortúnio é apenas o aprendizado benéfico a soerguer-te das trevas para a luz.
Em muitas ocasiões, a mão que te nega alimento transforma-se em apelo ao
trabalho santificante através do qual encontrarás o pão abençoado pelo suor do
próprio rosto e, por vezes numerosas, o obstáculo que te visita, impiedoso, é
simples medida da esperança e da fé, concitando-te a superar as próprias
fraquezas.
O ouro, na maioria dos casos, é pesada cruz de aflição nos ombros daqueles que o
amealham e a evidência no mundo, freqüentemente, não passa de ergástulo em que a
alma padece angustiosa solidão. Descerra a própria alma à riqueza divina,
esparsa em todos os ângulos do campo em que se te desdobra a existência e
incorporemo-la aos nossos sentimentos e idéias, palavras e ações, para que todos
os que nos palmilham a senda se sintam ricos de paz e confiança, trabalho e
alegria.
Lembra-te de que a morte, por meirinho celeste, tomará contas a cada um.
Recorda que os mordomos da fortuna material, tanto quanto as vítimas da carência
de recursos terrestres, sábios e ignorantes, sãos e doentes, felizes e infelizes
comparecerão ao acerto com a justiça indefectível, e guarda contigo a certeza de
que a única flagelação irremediável é aquela do tempo inútil, na caminhada
humana, porque afetos e haveres, oportunidades e valores, lições e talentos
voltam, de algum modo, às nossas mãos, através das reencarnações incessantes,
mas a hora perdida é um dom de Deus que não mais voltará.
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