A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post

- Senhora, compaixão! – a moça triste implora.
- Não merece perdão a mulher que se aluga!...
Acabarei contigo, infame sanguessuga!... –
Grita no espancamento a impassível senhora.

A vítima doente anseia, tomba e chora,
Tremendo, a soluçar, sob o pé que a subjuga...
Rompe-se um grande vaso... E o sangue rola em fuga.
A morte arranja o fim... Tudo é silêncio agora...

A ré que ninguém viu, como se nada houvera,
Continua a viver qual flor na primavera,
Mas a Lei vigilante assinala-lhe a trilha.

E antes que a dama nobre em remorsos se adentre,
A alma da moça triste acolhe-se-lhe ao ventre
E ela estende-lhe o seio, enlaçando-a por filha...


Por: Antônio Valentim da Costa Magalhães, Do livro: Antologia dos Imortais, Médium: Francisco Cândido Xavier


Tags

ANTÔNIO VALENTIM DA COSTA MAGALHÃES, REENCARNAÇÃO, DESAFETO.

Leia Também:

Grande Cabeça: por Irmão X
Cantiga da Reencarnação: por Maria Dolores
Último Argumento: por Hilário Silva
A Lei: por Augusto dos Anjos
Parentesco e Reencarnação: por Cornélio Pires

Avalie Esssa MSG

2 Voto(s) 0 Voto(s)

Comentários