Ensinar, por Espíritos Diversos
Pequeno Apólogo
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
Com respeito à luz do Evangelho que nos compete estender, a favor de nós
mesmos, contou velho sábio antiga lenda que buscaremos sintetizar.
A certo país vergastado de fome, concedeu o Divino Pomicultor valiosas sementes
de amor e redenção, cujo trato esmerado traria a toda gente benefícios
essenciais.
As sementes, no entanto, robustas e enceleiradas, revelavam-se tão belas que
provocaram aluviões de anseios e idéias, palavras e teorias naqueles corações em
necessidade.
Em êxtase, a multidão consagrou-lhes tempo e cuidado no que se referia à pura
contemplação.
Botânicos eminentes vieram de muito longe lhes examinar a contextura, escrevendo
enormes tratados quanto às virtudes de que se faziam portadora. Geneticistas de
prol auscultaram-lhes os princípios, destacando-lhes a nobreza. Pintores exímios
fixaram-lhes a imagem preciosa, escultores imitaram-lhe a forma divina, poetas
cantaram-lhe a beleza, oradores dedicaram-lhes primorosos discursos e longas
turbas de crentes agradecidos ajoelharam-se ante o excelso legado, em adoração
mística e perene...
Enquanto isso passou o tempo multiplicando os casos de inanição e morte...
Vendo que a nação operosa e fiel desfalecia à míngua de socorro e alimento,
mandou o Eterno Amigo que viessem ao campo lavradores humildes que as plantassem
ao preço de fadiga e suor, para que o pão e a fé restaurassem a vida.
No apólogo singelo notamos a aflição da palavra excessiva, sem exemplo que
ajude.
Saibamos, pois, na Terra cultivar o Evangelho em nossos próprios atos, porque
somente assim, à custa de trabalho e esforço constante, faremos rebrilhar a
palavra do Cristo, valorizando o verbo perante o mundo enfermo que roga paz e
luz.
Por: Emmanuel, Do livro: Caminho Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier
Leia Também:
Ante o Futuro: por Emmanuel
Trabalhar: por André Luiz
Trabalho e Perdão: por Chiquito de Moraes
A Surpresa do Crente: por Irmão X
Que Fazer?: por Emmanuel
Comentários