Apreciando Satélites, por Irmão X
A História das Mães Felizes
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Narra famoso escritor árabe que uma jovem mãe iniciou a grande jornada pela
estrada incerta da vida. Trazia no peito apreensões pois não tinha certeza se
teria condições de educar bem os seus filhos.
A existência lhe transcorria feliz, em companhia de seus pequenos. Brincava com
eles, colhia para eles as mais lindas flores. O sol brilhava, inundando a Terra
com torrentes de luz.
Ela agradecia a Deus, acreditando que jamais poderia ser mais feliz do que era.
No entanto, veio a noite com seu manto pesado e sombrio. Desabou o temporal. O
vento gritava alto. A natureza toda parecia enfurecida, num concerto
desesperador.
Os pequenos se encolhiam, trêmulos de medo e choravam. A jovem mãe os aconchegou
contra o peito e os agasalhou com sua própria túnica.
As crianças se acalmaram, sentindo-se seguras no regaço materno.
A mãe, sorridente, ergueu uma prece aos céus, por ter podido proteger os seus
filhos e lhes lançar nos corações a lição da confiança e da coragem.
Os dias se sucederam, cada qual com sua lição preciosa de vida.
Finalmente, um grande cataclismo aconteceu. Fez-se noite em pleno dia. A morte
começou a visitar todos os lares, rondando por toda parte.
As crianças se apavoraram e começaram a chorar. Mas a mãe lhes dizia: Confiai em
Deus, confiai. Ele não nos abandonará.
Os pequenos confiaram em Deus. Oraram e se acalmaram. Nesse dia, a mãe teve
muito a agradecer a Deus. Agradeceu pela grande oportunidade de ter ensinado aos
seus filhos a respeito da confiança em Deus, na Sua misericórdia.
E acreditou que aquele sim era o dia mais feliz de sua vida.
Os anos se sucederam. A jovem mãe nevou os cabelos e traçou rugas no rosto. O
passo foi se tornando cansado, mais lento e dificultoso.
Mas os filhos eram bons e dedicados. Um dia, a boa velhinha partiu para o mundo
espiritual. Despediu-se e com serenidade abandonou o corpo.
Os filhos tiveram a nítida impressão de que largos portões se abriram para lhe
receber o Espírito. E, enquanto ela ingressava feliz na Espiritualidade,
olharam-se, dizendo: A lembrança de nossa mãe viverá para sempre em nossos
corações.
Eduquemos os nossos filhos como ela nos educou: na bondade, na obediência, no
amor, na confiança em Deus.
Será que temos aproveitado todos os momentos de dificuldades para ensinar
valores positivos aos nossos filhos?
Será que temos lembrado de, ante o desemprego que a tantos atinge, ensinar aos
nossos filhos o valor do esforço para viver honestamente, enfrentando a
adversidade?
Temos lhes falado a respeito do valor moral do dinheiro? De como o devemos
empregar, sem abusos ou excessos?
Temos lhes ensinado o valor da oração? Temos lhes falado da fé que remove as
montanhas, vence os abismos e nos permite superar os desafios da vida?
Pais e mães: lembremo-nos da nossa missão que é conduzir para o Criador os
Espíritos dos filhos que foram confiados por Ele, à nossa guarda.
Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com base no texto A parábola das mães felizes, de Malba Tahan. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=5647&stat=0
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