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Violência não está unicamente nos processos da vida física. Acha-se igualmente ocultada nos recessos de nossa vida íntima.

Sabemos que quase todas as ocorrências começam nas fontes do pensamento.

Reflete nisso e auxilia a ti mesmo, auxiliando aos outros.

Façamos o propósito de nos fixarmos tão -somente no bem. Se alguém errou, abstenhamo-nos de dramatizar o episódio, mentalizando males satélites em torno do acontecido. Seja a compaixão o início do nosso conhecimento em torno do assunto, elegendo no silêncio a prioridade de nossa atitude. Se a falta é grave, não nos desloquemos do silencio para o comentário desairoso ou infeliz. Se já dispomos da felicidade de orar, busquemos envolver as vítimas do caso no benefício da prece e aguardemos da Providência Divina o socorro que se lhe faça necessário. Fantasiar minudências, em derredor do problema; é criar dificuldades em nosso prejuízo, de vez que a fraqueza é inerente ao nosso próprio modo de ser; e favorecendo aberturas para o mal, estaremos ameaçados de cair nas tentações em que se arremessaram aqueles mesmos companheiros que pretendemos julgar precipitadamente.

A indulgência; com o serviço fraterno em prol de quem errou, é um dos mais importantes caminhos para a sustentação da paz.

Compadeçamo-nos uns dos outros.

Solicitou-nos o Cristo: "Não julgueis".

Neste apelo do Divino Mestre, saibamos incluir a violência mental.


Por: Meimei, Médium: Francisco Cândido Xavier


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