Violência
Violência não está unicamente nos processos da vida física.
Acha-se igualmente ocultada nos recessos de nossa vida íntima.
Sabemos que quase todas as ocorrências começam nas fontes do pensamento.
Reflete nisso e auxilia a ti mesmo, auxiliando aos outros.
Façamos o propósito de nos fixarmos tão -somente no bem. Se alguém errou,
abstenhamo-nos de dramatizar o episódio, mentalizando males satélites em torno
do acontecido. Seja a compaixão o início do nosso conhecimento em torno do
assunto, elegendo no silêncio a prioridade de nossa atitude. Se a falta é grave,
não nos desloquemos do silencio para o comentário desairoso ou infeliz. Se já
dispomos da felicidade de orar, busquemos envolver as vítimas do caso no
benefício da prece e aguardemos da Providência Divina o socorro que se lhe faça
necessário. Fantasiar minudências, em derredor do problema; é criar dificuldades
em nosso prejuízo, de vez que a fraqueza é inerente ao nosso próprio modo de
ser; e favorecendo aberturas para o mal, estaremos ameaçados de cair nas
tentações em que se arremessaram aqueles mesmos companheiros que pretendemos
julgar precipitadamente.
A indulgência; com o serviço fraterno em prol de quem errou, é um dos mais
importantes caminhos para a sustentação da paz.
Compadeçamo-nos uns dos outros.
Solicitou-nos o Cristo: "Não julgueis".
Neste apelo do Divino Mestre, saibamos incluir a violência mental.
Meimei