Ensinar, por Espíritos Diversos
Educação Mediúnica
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O exercício da mediunidade impõe disciplina, equilíbrio,
perseverança e sintonia.
A disciplina, moral e mental, criará hábitos salutares que atrairão os Espíritos
Superiores interessados no intercâmbio entre as duas esferas da Vida,
facilitando o ministério.
O equilíbrio, no comedimento das atitudes, durante a absorção dos fluidos e
posterior comunhão psíquica com os desencarnados, auxiliará de forma eficaz na
filtragem do pensamento e da exteriorização dele.
A perseverança no labor produzirá um clima de harmonia no próprio médium, que se
credenciará ao serviço do bem junto aos Obreiros da Vida Mais Alta, objetivando
os resultados felizes.
A sintonia decorrerá dos elementos referidos, porque se constitui do perfeito
entrosamento entre o agente e o percipiente na tarefa relevante.
Transitória e fugaz, a mediunidade, para ser exercida, necessita da
interferência dos Espíritos, sem o que a faculdade, em si mesma, se deteriora ou
desaparece.
Quanto mais trabalhada, mais fáceis se fazem os registros, cujas informações
procedem do além-túmulo.
As disposições morais do médium são de vital importância para os cometimentos a
que ele se vincula, pelo impositivo da reencarnação.
Não apenas o anelar pelo bem, mas o executar das ações de enobrecimento.
Não apenas nos instantes ao mister dedicado, mas num comportamento natural de
instrumento da Vida.
Sendo recurso valioso de quem se encontra no meio, na condição de instrumental,
imprescindível a conscientização do intermediário em favor dos resultados
felizes.
A educação do médium, coordenando atitudes, corrigindo falhas de qualquer
natureza evitando estertores e distúrbios, equilibrando o pensamento e
dirigindo-o é técnica que resultará eficaz para uma sintonia correta.
Nesse sentido, a evangelização espírita se impõe em caráter de urgência,
evitando-se a vinculação com práticas e superstições perfeitamente dispensáveis.
São os requisitos morais que respondem pelos resultados favoráveis ou não, na
tarefa mediúnica.
Jesus recomendou com sabedoria aos Sues discípulos, portadores da mediunidade:
- "Curai os enfermos, expulsai os demônios, daí de graça o que de graça
recebestes" -, numa diretriz que não dá qualquer margem à evasão do dever
tampouco à acomodação com o erro, à indolência ou à coleta de lucros materiais
ou morais, como decorrência da prática mediúnica.
O galardão de quem serve é alegria de servir.
Doa as tuas horas disponíveis ao exercício da mediunidade nobre: fala, escreve,
ensina, aplica passes, magnetiza a água pura, ora em favor do teu próximo,
intervém com bondade e otimismo nas paisagens enfermas de quem te busca, ajuda,
evangeliza os Espíritos com perturbação, sobretudo, vive a lição do bem,
arrimado à caridade, pois médium sem caridade pode ser comparado a cadáver de
boa aparência, no entanto, a caminho da degeneração.
Por: Joanna de Ângelis, Médium: Divaldo Pereira Franco
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