
Na Oração, por Emmanuel
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– Mãezinha, a senhora nos ensinou que conservar um inimigo em nosso caminho é
o mesmo que manter uma ferida perigosa em nosso corpo.
– A definição foi bem lembrada – falou a viúva com espontaneidade encantadora –;
sem a compreensão fraterna que nos garante o culto da gentileza, sem o perdão
que olvida todo mal, a existência na Terra seria uma aventura intolerável. Além
disso, quando Jesus nos ditou a lição que recordamos hoje, indubitavelmente
considerava que a razão nunca vive inteira ao nosso lado.
Se fomos ofendidos, em verdade também ofendemos por nossa vez. Precisamos
desculpar os outros para que os outros nos desculpem. Quando abraçamos o ideal
do bem, compete-nos tentar, por todos os meios ao nosso alcance, a justa
conciliação com todos os que se encontrem conosco em desarmonia, prestando-lhes
serviço para que renovem a conceituação a nosso respeito.
Mais vale para nós o acordo pacífico que a demanda mais preciosa, porque a vida
não termina neste mundo e é possível que, buscando a justiça em nosso favor,
estejamos cristalizando a cegueira do egoísmo em nosso próprio coração,
caminhando para a morte com aflitivos problemas. Coração que conserva rancor é
coração doente.
Alimentar ódio ou despeito é estender inomináveis padecimentos morais no próprio
espírito.
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