Ensinar, por Espíritos Diversos
No Trato com o Invisível
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“E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar
Satanás?” — (MARCOS, capítulo 3, versículo 23.)
Esta passagem do Evangelho é sumamente esclarecedora para os companheiros da
atualidade que, nas tarefas do Espiritismo cristão, se esforçam por auxiliar
desencarnados infelizes a se equilibrarem no caminho redentor.
Ninguém aguarde êxito imediato, ao procurar amparar os que se perderam na
desorientação.
É impossível dispensar a colaboração do tempo para que se esclareçam as
personagens das tragédias humanas e, segundo sabemos, nem mesmo os apóstolos
conseguiram, de pronto, convencer as entidades perturbadas, quanto ao realismo
de sua perigosa situação. Todavia, sem atitudes esterilizantes, muito pode fazer
o discípulo no setor dessas atividades iluminativas. Na atualidade, companheiros
devotados ao serviço ainda sofrem a perseguição dos adversários da luz, que lhes
atribuem sombrio pacto com poderes perversos. O sectarismo religioso
cognomina-os sequazes de Satanás, impondo-lhes torturas e humilhações.
No entanto, as mesmas objurgatórias e recriminações descabidas foram atiradas ao
Mestre Divino pelo sacerdócio organizado de seu tempo.
Atendendo aos enfermos e obsidiados, entregues a destrutivas forças da sombra,
recebeu Jesus o título de feiticeiro, filho de Belzebu. Isso constitui
significativa recordação que, naturalmente, infundirá muito conforto aos
discípulos novos.
Por: Emmanuel, Do livro: Caminho, Verdade e Vida. Médium: Francisco Cândido Xavier
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