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Segue sem repousar, gemendo embora,
Sob a nuvem do fel que se agiganta;
Nossa dor é a subida áspera e santa,
Em que a Mão do Senhor nos aprimora.

Serve no espinheiral... Padece e chora...
Mas entesoura a que vibra e canta.
Em pleno charco, o lírio se levanta
E, além da escuridão, renasce a aurora.

Agradece a aflição que te sepulta
Nas ansiedades da batalha oculta,
Em que o gládio de pranto te domina...

Bendize a sarça que te dilacera
E encontrarás a Eterna Primavera
No Lar Celeste da União Divina.


Por: Vallado Rosa, Do Livro: Poetas Redivivos. Médium: Francisco Cândido Xavier


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