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No ato do matrimônio, são comuns as promessas de fidelidade, amor e respeito.

E, porque na Terra, tudo é passageiro, as situações mudam de um momento para o outro, as promessas especificam que isso será mantido na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe.

Sabemos que tais promessas, pronunciadas e aceitas, em um momento de enamoramento, paixão, não garantem que sejam cumpridas, no decorrer dos anos.

Em verdade, infelizmente, algumas se rompem muito cedo, meses depois ou logo nos primeiros anos de convivência.

Por vezes, algo muito pequeno basta para romper os laços, acabar com a convivência a dois.

Para alguns casais, quando problemas complexos se apresentam, quando a manutenção do lar sofre revezes, ou a doença se instala, tudo perece.

Para outros, no entanto, é justamente perante a adversidade que o elo do amor mais se estreita.

O casal Cláudia e Emerson, por exemplo, percebeu, com pouca diferença de tempo, serem portadores de câncer.

Ele descobriu primeiro. E o tratamento envolveu cirurgia, com posterior quimioterapia.

Poucos dias depois, em exame rotineiro, Cláudia foi diagnosticada, de igual forma.

Submeteu-se à cirurgia e a todas as recomendações médicas. No entanto, a sua maior preocupação se voltava para o possível final da sua vida.

Temia não ser vitoriosa contra a doença que a assaltara.

Iniciaram as sessões de quimioterapia praticamente na mesma época. Ela tinha medo de permanecer no hospital. Mostrava-se apreensiva.

Diante disso, ele se tornou mais corajoso para dar suporte a ela, em todos os momentos.

Passaram juntos pelos desafios que a doença proporciona.

Havia dias muito ruins e outros, nem tanto.

Ele terminou o tratamento antes, e continuou a acompanhá-la, atencioso, na sua caminhada.

O comportamento que nos leva a ser verdadeiros parceiros de nossos afetos demonstra o grau do nosso amor.

Quando escolhemos viver juntos, para juntos superarmos o que quer que seja que a vida nos apresente, estamos testificando do verdadeiro sentimento que nos uniu, um dia.

Afastamo-nos de nossas possíveis dores para sentir com o outro as suas dores como se fossem nossas, vivenciando a empatia.

Deixamos de lado alguma atividade nossa, a benefício do bem-estar do afeto.

Quando o amparo se torna recíproco, quando os benefícios se dão em troca, vemos se intensificar o amor.

É empolgante observar casais que tudo enfrentam, apoiando-se: a enfermidade, a morte de um filho, a decadência financeira.

Prosseguem, de mãos dadas, socorrendo-se mutuamente. Um dia, um está mais fraco. Em outro, o par é que aparenta desânimo.

Mas, prosseguem. Envelhecem juntos, realizam a jornada amparando-se um ao outro.

Então, quando constatarem que juntos superaram uma dificuldade ou outra, quem sabe poderão se lembrar que um dia prometeram, de forma recíproca, fidelidade, amor, respeito.

E se respeitam, são fiéis e se amam.


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com fato extraído do site www.razoesparaacreditar.com. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6505&stat=0


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