Ensinar, por Espíritos Diversos
Amor e Saude
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A excelência do amor é a base de segurança para
uma existência feliz.
Somente através do amor consegue o Espírito a
sua plenitude na vilegiatura carnal.
Desenvolver esse nobre
sentimento é tarefa a que se deve dedicar até o sacrifício todo aquele que
aspira pela autoconquista, pelo reino dos céus no coração e na mente.
Inicialmente, expressa-se como instinto de reprodução nas fases
primárias do processo de evolução. A partir daí, ei-lo em forma de libido
que o conhecimento moral irá transformando em fraternidade, embora permaneça
nas suas raízes para o mister sublime da procriação.
Quando atinge o
patamar da paixão superada e se alcandora de ternura, responde pelo
bem-estar e harmonia que tomam conta do ser. Enquanto se mantém como força
do prazer e de interesse imediatista, é responsável por males incontáveis
que afetam a saúde e dão lugar a somatizações lamentáveis.
Necessário
aprender-se a amar, para evitar que as paixões do desejo assumam o comando
das emoções e o transformem em morbidez.
Em alguns casos em que a
pessoa foi vítima de repressões e de outras contingências castradoras,
apresenta-se possessivo, ou disfarça-se em ternura asfixiante que leva a
resultados nefastos.
Quando experiência a solidão e encontra outrem
que inspira desejo, o indivíduo não amadurecido psicologicamente idolatra-o,
deixa-se arrebatar por qualidades que lhe são atribuídas, mas que, em
verdade, não possui. Tenta fruir ao máximo do relacionamento direto ou não,
enquanto experimenta emoções desencontradas de admiração e inveja, de
domínio e de competição. Surgem, lentamente, o medo da perda, o receio de
sofrer o abandono e começa a entrar em choque e a assumir comportamentos de
exigências descabidas.
Podem ocorrer, nessa fase, os terríveis crimes
passionais derivados do ciúme injustificável ou da cólera súbita por
qualquer mínima contrariedade... Diante de ases e campeões de qualquer teor,
a quem não pode dominar, a inveja da sua glória arma o ser imaturo de
conflitos, que lhe demonstram, inconscientemente, que o outro é tão humano
que, na condição de mortal, pode ser eliminado. E mata-o!
O
combustível de manutenção do amor é o respeito pelo outro, o que proporciona
bem-estar na relação, aumenta o prazer na convivência e alegria pelo seu
progresso e conquistas.
Não aguarda retribuição, nem compete. Porque
não se sente solitário, seus valores são oferecidos ao outro de maneira
espontânea e confortadora. Com o hábito de superar os impositivos egoicos,
nada exigindo, torna-se um centro de radiação'>irradiação de emoções aprazíveis que a
todos felicita. A vivência do amor é dificultada pelo ego ainda primitivo,
que sempre espera fruir, beneficiar-se, utilizando-se dos demais, quando,
tocado pela sublime chama, faz-se doador com a capacidade de ajudar e fazer
felizes todos os que se lhe acercam.
A sua vibração harmônica faz-se
tão benéfica e cativante que se doa em clima de paz.
O amor é a alma do universo.
Distúrbios de variada
nomenclatura têm raízes na ausência do amor, nos seus antípodas, quais o
ressentimento, o rancor, a indiferença, o ódio.
O amor estimula a
produção de endorfinas, de leucinas, de imunoglobulinas e outras substâncias
geradoras de saúde, enquanto as irradiações que se lhe opõem produzem
reações semelhantes que perturbam o equilíbrio psicofísico e propiciam campo
para a instalação de doenças, contágios de micróbios nefastos...
Grande número de transtornos neuróticos se origina no ressumar de
pensamentos avaros e egoístas, que desenvolvem vibriões energéticos que
desarmonizam a mitose celular e as neurocomunicações.
Nada que se
equipare, na área das emoções, à contribuição vital do amor em qualquer
forma com que se apresente: maternal, filial, paternal, familiar, religioso,
social, humanitário, espiritual...
Encontram-se, não poucas vezes,
apóstolos do amor excruciados por enfermidades dilaceradoras, por dores
vigorosas, que poderiam negar a tese de que é produtor de saúde.
Sucede que, nesses casos, deve-se considerar que o missionário elege o
sofrimento em resgate de antigas dívidas morais perante as leis soberanas ou
têm por objetivo demonstrar que neles o sofrimento não é imposto, mas
solicitado para ensinar, à humanidade devedora, resignação, desprendimento e
coragem moral.
A bênção do amor transforma pigmeus em verdadeiros
gigantes e são esses que se fazem estímulo e força para a edificação da
sociedade feliz.
Quando se ama, alcança-se superior patamar do
processo evolutivo e faculta-se a oportunidade de autoiluminação.
O
amor é o embaixador vibratório de Deus para que a fé, a esperança e a
caridade transformem as pessoas e o mundo, inaugurando na Terra o período de
paz que todos anelam.
Ama e burila-te.
Vence os impulsos
servis das paixões asselvajadas e das heranças primárias por intermédio da
disciplina da mente, dos pensamentos sensuais que deves converter em
idealismo e realização enobrecedora.
Renasceste para alcançar a
superior conquista do amor sem jaça.
Não postergues o momento de
alcançar essa honrosa meta.
Jesus viveu o amor de tal maneira e com
tão significativa profundidade que o Seu exemplo tem estimulado legiões de
missionários espirituais a vestirem a indumentária carnal para imitá-lO e
ajudar os renitentes no egoísmo e nas dissipações vergonhosas.
Ama
sem nenhuma exigência e torna-te fonte inexaurível de bondade, acendendo
luzes na escuridão enquanto distribuis paz e misericórdia a toda aflição.
Por: Joanna de Ângelis, Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica de 23 de abril de 2014, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia. Do site: http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=365
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