Ensinar, por Espíritos Diversos
O Cofre do Céu
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Todos possuímos um cofre do Céu, para o cultivo da verdadeira felicidade na
Terra, o cofre do amor nos recessos da própria alma.
Mergulhando nele as mãos, dele podemos retirar as melhores dádivas, na extensão
da caridade e da paz, do entendimento e da alegria.
Fulgurantes moedas de luz dele nascem, abençoando-nos o caminho. E, usando-as, é
possível diminuir a tristeza e extinguir a discórdia, atenuar o sofrimento e
apagar as labaredas do ódio que vomitam lava e cinza de aflição, em quase todos
os recantos da Terra.
Aqui, auxiliam-nos a soerguer um coração materno torturado nas provações
regeneradoras.
Ali, nos acrescentam as forças para levantar um companheiro abatido.
Além, habilitam-nos a espalhar ânimo e reconforto, em áreas atormentadas de
incompreensão.
Acolá, permitem-nos efetuar o socorro à criança relegada ao abandono.
Depois, convertem-se em frases de carinho e consolação.
Mais tarde, transformam-se em atitudes de tolerância, bondade, confiança e
perdão.
Não é preciso possuir o ouro da Terra para arrojar ás criaturas as bênçãos desse
patrimônio superior.
Não é necessário qualquer título convencionalista na cultura da inteligência
para que venhamos a ser legítimos distribuidores dessa riqueza imperecível.
Cada qual de nós pode gastar desses prodigiosos recursos que se multiplicam em
nossa jornada para Deus.
Ninguém vive sem circulo de necessitados dessas doações que podem nascer
incessantemente em nós.
Todos temos para auxiliar um parente na solução de problemas do mundo, um
companheiro vacilante na fé, um amigo que se faz menos seguro, um irmão que
chora entre a sombra e o infortúnio, porque nenhum de nós vive sem o estimulo
abençoado das afeições que nos compartilham do caminho ou da vida.
Sem aguardar pela visitação do dinheiro terrestre que, muita vez, não passa de
pesada responsabilidade, espalhemos as bênçãos de alegria ao nosso alcance.
Basta o concurso da boa vontade para descerrar esse cofre íntimo, de vez que o
Pai Celestial encerrou-o em nosso próprio peito, guardando nele o tesouro do
amor, em forma de coração.
Por: Emmanuel, Do livro: Reconforto, Médium: Francisco Cândido Xavier
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