Ensinar, por Espíritos Diversos
A Rebeldia dos Jovens, Como Agirmos?
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
As atitudes de determinados jovens (nossos filhos ou não) nos estimulam a
pensar: o que fazermos com esses jovens rebeldes? Para ilustrar que a rebeldia
do jovem é um fato a ser enfrentado, conto a seguir duas histórias reais.
A primeira história real:
Imagine certo professor que, ao estar ministrando determinada aula, percebe que
a atenção dos alunos se dispersa como conseqüência do procedimento inusitado e
inadequado de um deles. Aos olhos do professor este é um aluno problema. E,
apesar de inteligente, pela sua displicência ele não se sai bem nas provas. Tem
o hábito de falar em momentos errados, adota atitudes estranhas, e nesse dia em
especial, colou algodão em seu rosto formando longos bigode e cavanhaque. Com
esta expressão ridícula e engraçada, apoiou os queixos com as mãos, formando
como que uma forquilha e, muito sério, fingiu estar prestando religiosa atenção
à aula. A classe caiu em riso.
Esse jovem, depois de muitas traquinagens, fugiu da escola e também de sua casa
(tendo pais falecidos era educado por seus avós). Para conquistar sua
independência resolveu começar a trabalhar. Mas não parava em nenhum emprego. A
primeira reprimenda que recebia do chefe, o fazia abandonar o emprego. O que se
pode esperar de um jovem que tem esse rebelde procedimento?
A segunda história real:
Um homem de sucesso, ou o que poderíamos chamar, um empresário de sucesso, tinha
o sonho de que o seu jovem filho viesse substituí-lo à frente de seus vários
negócios.
Mas, para sua decepção, seu filho escolheu outro caminho. Seu filho era um jovem
rebelde.
Saia constantemente com os amigos para farras noturnas e bebedeiras, não tinha
horário para o trabalho. E – pior - às escondidas do pai pegava objetos da
empresa para distribuir aos amigos. Conflitos interpessoais eram comuns entre
pai e filho.
Finalmente um dia o filho proporcionou alegria a esse pai. Sua rebeldia fez com
que sentisse vontade de exercer a carreira militar e participar de uma guerra
que acontecia naquela região. O pai sentiu orgulho do filho.
Veja os descaminhos da vida, o pai sentiu orgulho justamente pelo fato do filho
adotar uma postura que tinha a ver com violência e morte!
A pergunta que faço é a mesma: o que se pode esperar de um jovem que tem esse
rebelde procedimento?
Caros leitores, o nome do jovem da primeira história é Cairbar Schutel, e do
segunda, Francisco Bernardone, mais conhecido como Francisco de Assis. Dois
expoentes no trabalho caritativo. Dois dignos representantes dos ensinamentos do
Mestre Jesus.
Com essas duas histórias, percebe-se que o título deste artigo merece ser
mudado.
Mudemos então. Passemos de “O que fazermos com os jovens rebeldes?” para: “O que
fazermos conosco, pais e professores de jovens rebeldes?”, pois, enquanto
espíritas sabemos que é grande a probabilidade do nosso filho rebelde ser um
espírito mais evoluído do que os integrantes de nossa geração, em outras
palavras, mais evoluídos do que nós. O que ele precisa simplesmente é receber
ideal educação.
Repetindo e melhorando a informação anterior, é muito grande a probabilidade do
nosso filho rebelde ser muito mais evoluído do que nossa geração. E quem nos
fornece importante subsídio a essa constatação é Joanna de Angelis em seu livro
Momentos de Harmonia, Editora Leal, lançado e editado em 1.991, Editora Leal,
psicografia de Divaldo Franco. Diz a admirada Joana de Ângelis: “(...) dá-se
neste momento a renovação do Planeta, graças à qualidade dos espíritos que
começam a habitá-lo, enriquecidos de títulos de enobrecimento e de interesse
fraternal”.
Não obstante sejam espíritos “enriquecidos de títulos de enobrecimento e de
interesse fraternal”, como diz Joanna de Angelis, devemos considerar que chegam
a um mundo de expiação e provas, cuja psicosfera densa influi energicamente de
forma altamente contrastante com o ambiente de onde vieram.
Nossa Terra tem uma energia tão negativa (comparando com a energia das dimensões
onde habitam espíritos superiores) que fez um espírito da envergadura de Santo
Agostinho, viver na orgia até aos 33 anos de idade. Ele amava a sensualidade.
Esta energia negativa do nosso planeta fez Francisco de Assis, quando convertido
à mensagem cristã, não entender a recomendação de Jesus que disse a ele
“Francisco reconstrua a
minha igreja”. Francisco de Assis interpretou as palavras do Mestre imaginando
que tinha recebido a missão de reconstruir uma igrejinha de pedra, da sua
cidade, que estava caindo aos pedaços! E, no entanto, Jesus estava dizendo
metaforicamente para “reconstruir” a mensagem por Ele deixada.
Mas, então, “o que fazermos conosco, pais e professores de jovens rebeldes?”
Comecemos por obedecer a orientação de Herculano Pires e de sua seguidora Dora
Incontri, isto é, respeitemos, sem descuidos, a fase-adolescência do nosso
filho, e enxerguemos no educando “um ser reencarnado”, e esta nova perspectiva
certamente nos dará subsídios para ações adequadas.
Uma ressalva final é muito importante: dê o melhor de si na educação do seu
filho rebelde, mas se conscientize de que há espíritos que nascem rebeldes e
morrem rebeldes.
Isto é, há espíritos brilhantes no quesito inteligência, mas emocionalmente
frágeis e, por isto, necessitam de várias encarnações para burilar seu
desenvolvimento emocional. Faça bem sua parte de educador e, com consciência
tranqüila, entregue ao tempo e ao Mestre o desenvolvimento do seu filho rebelde.
Por: Alkindar de Oliveira, Texto enviado pelo autor para publicação em nosso site.
Leia Também:
A Criança: por Emmanuel
Desabafo de uma Criança: por Desconhecido
Ensinando os Filhos: por Momento Espírita
Filho Deficiente: por Joanna de Ângelis
Prece da Criança que ainda não Nasceu: por Emmanuel
Comentários