Ensinar, por Espíritos Diversos
Tempo de Crise
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
Em tempo de crise – impositivo de serenidade. Sobretudo, na época de crises
afetivas quando, freqüentemente, nos opomos uns aos outros.
Renovação espiritual, na essência, não é plano de trabalho que se execute de uma
existência para outra.
De berço em berço terrestre, somos entregues à construção do amor que nos
identificará, um dia aos outros para sempre.
Raramente, porém, adquirimos notas distintas nas tarefas realizadas.
A conquista da sublimação exige variadas matérias de domínio pessoal.
Em determinada existência, por vezes, o espírito ganha em trabalho, mas perde em
desprendimento, premia-se em abnegação, no entanto, se complica em assuntos da
afeição possessiva.
O progresso se faz vagarosamente, até que se atinja as épocas de exame que nos
comprovem às aquisições do espírito.
Reflete nos chamados tempos novos em que te encontras, ante o surpreendente
espetáculo das desvinculações violentas.
Se te propões a vencer, nas lições que a vida te apresenta, deixa que a
compreensão te apóie os raciocínios e ama sempre.
Hábitos se alteram, sentimentos e transformam.
Se entes amados aderiram às idéias novas, em quaisquer modificações de caráter
negativo, compadece-te deles e auxilia-os quanto puderes.
Esse acreditou no poder econômico, de tal modo, e se cercou de tamanhas
expressões de reconforto que te parece agredir; outro admitiu a suposta
legitimidade da independência sem dever a cumprir e se enveredou em experiências
que lhe resultarão em aprendizados amargos; aquele outro vestiu o cérebro de
ilusões e distanciou-se da fé, recusando-te as referências a Deus; e aquele
outro ainda aceitou as sugestões da fuga, através dos tóxicos, nascidos nos
ingredientes da anestesia que a Bondade Divina confiou à ciência humana, no
socorro aos enfermos, e estirou-se em penúria física e espiritual.
Arma-te de paciência e desculpa aos companheiros de trabalho terrestre, quantas
vezes se fizerem necessárias.
Chamem-se ele, na armadura física, pais ou filhos, esposos ou esposas, irmãos e
amigos, parentes e companheiros, recorda que estamos todos à frente da vida
imperecível.
Quem já possua equilíbrio, ajude ao desorientado.
Quem raciocine com segurança, ampare o que se afastou do bom-senso.
Quem disponha de luz, clareie o caminho para o que jazem nas trevas.
E quem esteja de pé, socorra aos caídos, porque tempo de crise é tempo de teste
e somente se honra com a distinção desejada, quem procura esquecer-se para
compreender e auxiliar, de vez que somos todos espíritos eternos e tanto as leis
do amor quanto as leis da dor, nunca se modificam perante Deus.
Por: Emmanuel, Do livro: Companheiro, Médium: Francisco Cândido Xavier
Leia Também:
Diretriz: por Bezerra de Menezes
Tempo de Crise: por Orson Carrara
Crises sem Dor: por Emmanuel
Tempo de Crise: por Emmanuel
Nas Crises: por Emmanuel
Comentários