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Estamos vivendo juntos, dentro de um turbilhão de gente e coisas indescritíveis. Essa é a nossa casa comum, esse é o planeta que habitamos. Ele, de certo modo, constitui uma das maravilhas do Universo, pelo aspecto natural de sua existência, pela harmonia de suas inumeráveis evoluções, pela mecânica que obedece e pelas leis que respeita, na sua organização intrínseca. A Terra é um berço esplêndido, que viaja no espaço em companhia de outros que o cercam, seguros pela engenhosa lei de atração.
Entretanto, fazemos parte de uma família enorme, onde a razão avança e domina, e bilhões de criaturas encarnadas e desencarnadas vivem dentro de um padrão que conquistaram pelas mãos do tempo e do espaço.
Eis que a mente humana, na faixa em que se encontra, desenha no seu próprio caminho as dificuldades que precisa superar, e sofre as conseqüências das sementes que escolheu mal, na semeadura por onde passou.
A terra se dividiu em países, e este em estados e municípios, aldeias e lares. E somos colocados, quando nascemos, no lugar certinho, pela lei de sintonia, no resgate daquilo que fizemos no passado, ou por necessidade evolutiva. Abençoemos o lugar que nos recebeu por misericórdia de Deus e façamos dele a nossa casa, o nosso lar, e trabalhemos juntos a todos ganhando o tempo e servindo-nos dele como mestre.
Nem sempre ficamos onde nascemos, mas nascemos no ambiente em que devemos surgir. Se quisermos fugir de pessoas ou coisas que não nos fazem bem, em determinado lugar a que fomos chamados a servir, aonde quer que formos encontraremos as mesmas coisas e idênticas personagens, revestidos de outras formas, mas que nos pedem as mesmas coisas, que requerem de nós a mesma compreensão e, se for o caso, usarão da mesma violência aos nossos direitos. Não podemos nem devemos transferir o nosso fardo para o outro, porque ele é nosso e os outros já têm os deles.
Confiemos em Deus que, à medida que avançamos, aliviaremos o fardo e suavizamos o jugo, se obedecemos à lei que nos pede compreensão, tolerância, amor e, acima de tudo, exemplos de bons costumes.
Não podemos viver separados uns dos outros, em nenhuma parte do Universo. Onde se encontra um, se reúnem muitos. É uma lei que induz todas as criatura, é uma força que une todas as coisas, do vírus aos mundos, dos homens aos anjos. Eis porque o nosso dever de encarnados e desencarnados é aprender a viver juntos, sem atritos, sem distúrbios, sem discórdia, procurando a mesma harmonia que existe no Universo. Jesus foi o ponto desta harmonia e sintetizou todas as leis de Deus em um punhado de conceitos divinos, registrados pelos apóstolos como o Evangelho. Para tanto, Ele precisou descer dos altiplanos da vida espiritual, ao chão em que nos encontramos...
O Evangelho é o reformador das criaturas, é o indicador de todos os caminhos que nos levam à felicidade, aquela que poderemos conquistar juntamente com todos, dentro do mesmo barco. Repetimos: não podemos viver sozinhos em tempo e em época alguma.
Como aprender a viver em conjunto, vivendo em paz? Existe uma senda bem mais segura do que poderíamos pensar, e esse caminho é o do Amor! Quem ama, vive junto de tudo e de todos, cantando a canção da alegria, inspirado na força da verdadeira fraternidade!


Por: Irmão Horta, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.


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