Maria, por Auta de Souza
O Melhor para Fazer
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Se você não consegue evitar a irritação, use o silêncio.
Se não aprova o socorro material aos necessitados, não apague a chama da
beneficência no coração daqueles que a praticam.
Se ainda não sente facilidade para esquecer as faltas alheias, não considere por subserviência a atitude louvável dos irmãos que olvidam o mal, a qualquer instante, em louvor do bem.
Se não acredita no valor do diálogo construtivo, em favor dos irmãos ignorantes e infelizes, não menospreze o esforço daqueles que cultivam buscando a libertação dos companheiros ensombrados em desequilíbrio.
Se não admite o amparo das entidades humildes, na supressão das dificuldades de
espírito e das desarmonias do corpo, enquanto estamos na Terra, não menoscabe o
apoio de semelhantes auxiliares que se guiam pelas bênçãos da Natureza.
Se não dispõe de recurso apara a cordialidade com todos, não impeça que outros a
exemplifiquem, na prática da fraternidade.
Se não suporta o clima de intercâmbio com os amigos encarnados ou desencarnados,
ainda presos, de certo modo, às trevas de espírito, não subestime o trabalho de
quantos se dedicam a reconfortá-los e esclarecê-los.
Se não podes abraçar os portadores de opiniões e crenças diversas das suas, não
julgue por irresponsabilidade a tarefa respeitável de quantos se aplicam à
solidariedade para aproveitamento no bem de todos os obreiros da fé que nos
partilhem a convivência e o caminho.
Se não sabe unir os irmãos de experiência na sustentação das boas obras, não
tenha por bajulação o comportamento daqueles que colaboram na harmonia e no
entrosamento de todos os corações para o bem.
É natural pense cada um como possa e ninguém deve promover a violência na Obra
de Deus, mas, em qualquer tempo e situação, estejamos certos de que muito
coopera e auxilia sempre quem trabalha e não atrapalha.
Por: André Luiz, Do livro: Endereços da Paz, Médium: Francisco Cândido Xavier
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