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Quem assestar a observação pessoal em torno de si, descobrirá que o mundo se constitui de recantos multifaces, atraindo reflexões, qual se os olhos fossem caleidoscópios para visões de profundidade nos domínios da alma.

De trecho em trecho, um quadro sugerindo meditações:
O campo cultivado, embora a rudeza do solo;
O charco absorvendo considerável extensão de terra boa;
O jardim florindo, conquanto, às vezes, adubado a detritos;
O espinheiro deitando acúleos sobre gleba rtil;
A casa singela de quatro aposentos, em muitas ocasiões, agüentando mais de vinte pessoas;
O edifício de formação enorme, superlotado de comodidades, carregando apenas dois ou três habitantes;
A árvore sacrificada pela influência de parasitas e ofertando frutos em todas as direções;
O tronco opulento, rico de galharia, a revestir-se de beleza sem a mínima utilidade;
A fonte distribuindo benefícios, apesar de movimentar-se entre montões de pedras e areia;
O repuxo multicolorido que impressiona a vista sem saciar a sede, posto que situado no reconforto da praça pública.

Do mesmo modo encontramos o mundo moral em que respiramos.

Muitos se queixam de imperfeições e dificuldades; inúmeros não enxergam as oportunidades e os talentos que usufruem.

Se todos temos empeços, todos igualmente desfrutamos vantagens.

Uns, possuindo vastos recursos, ocasionam prejuízos sem conta; outros, cercados de obstáculos, produzem valores imperecíveis.Dirijamos as lentes do estudo desapaixonado sobre nós mesmos e perceberemos, de imediato, o que realmente somos e o que podemos ser, em matéria de bem ou mal, para os outros, na ordem da vida, tudo dependendo da aplicação de nosso livre-arbítrio.


Por: André Luiz, Do livro: Sol nas Almas, Médiuns: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira


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