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Clamou o Orgulho ao homem:
- “Goza a vida!
E fere, brasonado cavaleiro,
Coroado de folhas de loureiro,
Quem vai de alma gemente e consumida...”“.

Veio a Vaidade e disse: - “A toda brida!
Dormirás, além, no mundo inteiro;
Cavalga o tempo e corre ao teu roteiro
De soberana glória indefinida!...””.

Mas a Verdade, sobre a humana furna,
Gritou-lhe, angustiada, em voz soturna:
- “Insensato! Aonde vais, sem Deus, sem norte?”.

E impeliu, sem detença e sem barulho,
Cavaleiro e corcel, vaidade e orgulho,
Aos tenebrosos pântanos da Morte.


Por: Anthero de Quental, Do livro: “Vereda De Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier, Espíritos Diversos


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