Ensinar, por Espíritos Diversos
Drogas na Juventude
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A questão das drogas deve ser observada com muita atenção por
todos os setores da sociedade nos dias atuais. Uma importante justificativa para
isso são os resultados de estudos feitos pela Organização das Nações Unidas para
a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que foram reunidos em um livro
intitulado Drogas na Escola, o qual foi lançado no dia 11 de novembro de 2002,
em Brasília. Para elaborar esses estudos, a UNESCO entrevistou 50.049 alunos de
escolas públicas e privadas de ensino fundamental e ensino médio em todo o
Brasil. A amostra de alunos foi baseada em probabilidades, de modo que as
deduções resultantes da pesquisa pudessem ser generalizadas para o universo de
estudantes das 14 maiores capitais brasileiras, o que equivale a um total de
4.663.301 alunos.
Nestas entrevistas foi constatado que um grande número de jovens hoje em dia
consome com certo grau de regularidade algum tipo de droga, lícita ou ilícita
(ver tabela). Qual será o motivo de tantos adolescentes porem em risco suas
vidas para irem em busca dessas substâncias que, embora inicialmente lhes
proporcionem sensações de prazer, com o passar do tempo acabam se tornando a
causa de tantos sofrimentos para eles?
Muitas razões são mencionadas: curiosidade, rebeldia, necessidade de
auto-afirmação, etc. Todas estas causas são válidas, mas não são as mais
importantes. O Espiritismo nos fornece explicações simples e claras para
compreendermos esta questão.
Recorremos a Joanna de Ângelis, que no seu livro Adolescência e Vida1, no
capitulo “O Adolescente e o Problema das Drogas” (pág. 122 a 126), destaca como
um dos principais motivos do jovem se viciar a rejeição que este sofre por parte
da família, que não supre as suas necessidades afetivas e muitas vezes o
incentiva a buscar substâncias químicas a fim de superar as dificuldades da vida
e resolver seus conflitos interiores. Afirma Joanna que os pais, "demonstrando
incapacidade para suportar esses problemas sem a ajuda de químicos ingeridos,
abrem espaço na mente da prole, para que, ante dificuldades, fuja para os
recantos da cultura das drogas que permanece em voga".
Neste mesmo capítulo, Joanna nos alerta que o destino final desses jovens que
fazem uso de drogas é muito triste, caso não se livrem do vício a tempo. Afirma
ela que "Todas estas drogas tornam-se convites-soluções para os jovens
desequipados de discernimento, que se lhes entregam inermes, tombando quase
irremissivelmente nos seus vapores venenosos e destruidores", o que significa
que a ilusão daquele que usa drogas, procurando obter com elas uma fuga da
realidade, acaba conduzido-o a uma situação muito mais difícil do que a que
vivenciava antes de começar a fazer uso dos tóxicos.
São muitos os prejuízos que as drogas acarretam às pessoas que as usam. As
emanações perniciosas provenientes dessas substâncias tóxicas, legais e ilegais,
desarmonizam os chakras, que são centros vitais através dos quais o espírito,
utilizando um envoltório fluídico que o reveste e que serve de intermediário
entre ele e o corpo físico, envoltório esse chamado perispírito, distribui pelo
nosso corpo físico as energias necessárias ao seu bom funcionamento. Mais
informações sobre esses centros vitais podem ser encontradas no livro Entre a
Terra e o Céu, do espírito André Luiz2 nas páginas 126 a 128. Os desequilíbrios
desses chakras acabarão se refletindo em nosso organismo como na forma de
distúrbios de natureza variada, pois todo mal físico tem sua origem no espírito
imortal. Joanna de Ângelis em seu livro Autodescobrimento3, confirma essa
informação quando diz, na página 38, que "Na raiz, portanto de qualquer
enfermidade, encontra-se a distonia do espírito".
Estes distúrbios podem, por exemplo, atingir os pulmões daquele que fez uso do
cigarro, o fígado do que abusou das bebidas alcoólicas e o sistema nervoso do
usuário de cocaína. E se o espírito após desencarnar não melhorar seu estado
mental e permanecer com a mente fixada nos tóxicos, as desarmonias em seus
centros vitais terão reflexo no corpo físico que terá de usar em sua próxima
encarnação. Esses reflexos se farão perceber no corpo carnal através de
deformidades corporais ou de moléstias congênitas ou hereditárias. Este fato é
mais uma prova de que sempre estaremos ligados às conseqüências boas ou ruins de
nossos atos passados.
O vício das drogas também expõe quem as usa ao assédio de entidades espirituais
inferiores. O espírito quando desencarna leva para o mundo espiritual todos os
hábitos por ele cultivados na Terra. Então, se encarnado ele usava tóxicos, ao
desencarnar, não procurando se desprender do vício, ele continuará a sentir
dentro de si a necessidade de consumir esses mesmos tóxicos, mesmo estando sem
seu corpo de carne. Para satisfazer esse seu desejo, ele voltará a Terra em
busca de encarnados que façam uso de drogas e quando encontra algum viciado ele
o submeterá a um processo obsessivo denominado vampirismo, que consiste em o
espírito acoplar-se ao perispírito do encarnado e sugar as energias vitais de
seus chakras.
Esse procedimento obsessivo em longo prazo resulta na desarmonização e
desvitalização de seus centros vitais, dando origem a enfermidades físicas e
mentais graves. E, após desencarnar, aquele que quando encarnado tinha suas
energias sugadas, conservando-se viciado depois de desencarnar, passará a sorver
as energias de outra pessoa consumidora de drogas, fazendo com que ela siga o
mesmo caminho que ele seguiu, caso essa pessoa não altere o seu comportamento
equivocado.
Diante destes quadros dolorosos, pergunta-se: Como evitar que as drogas nos
dominem? Diversas sugestões já foram dadas para solucionar esse preocupante
problema, sugestões essas que, embora respeitáveis, apresentam diversas falhas.
A doutrina Espírita, novamente através de Joanna de Ângelis, em Adolescência e
Vida (Pág. 125-126), nos apresenta a melhor das soluções. Diz ela que: “Em todo
esse conflito e fuga pelas drogas, o amor desempenha papel fundamental, seja no
lar, na escola, no grupo social, no trabalho, em toda parte, para evitar ou
corrigir o seu uso ou o comportamento negativo”.
Não há dúvida de que, na prevenção e no combate as drogas, a terapia do amor
será sempre a mais eficaz. Na família, essa terapia deve ser exercida pela
atenção e carinho que os pais devem sempre dispensar a seus filhos, atendendo-os
nas suas necessidades emocionais e educando-os dentro dos princípios do
evangelho. Os pais também devem dar aos filhos informações sobre as drogas,
informando-os das implicações que seu consumo traz para quem as usa. Os centros
espíritas também devem contribuir para a resolução desta problemática,
desenvolvendo atividades de evangelização infanto-juvenil em suas dependências,
atividades essas que auxiliarão os pais a informar os filhos sobre os malefícios
das drogas e a implantar em seus jovens corações as virtudes evangélicas,
defesas seguras contra qualquer tipo de mal.
E aquele que está tentando se livrar do vício das drogas encontrará no
Espiritismo valiosos auxiliares, como os tratamentos pelo passe e pela água
fluidificada, que o ajudarão a harmonizar os seus chakras, eliminando deles as
vibrações deletérias resultantes do uso dos tóxicos. Além disso, através das
reuniões de obsessão'>desobsessão, se houver algum espírito que o esteja estimulando a
consumir drogas, este será esclarecido sobre sua conduta errada e do mal que o
atingirá se não mudar de atitude e concluir por si mesmo que é melhor deixar sua
vítima e buscar sua própria reabilitação.
Lembramos, porém, que a reforma íntima e a vontade firme de largar esse doloroso
vício são os mais importantes instrumentos para se atingir a vitória nesta
difícil batalha, pois os bons espíritos sempre estarão ao lado de todo aquele
que realmente almeja libertar-se dos tóxicos e evoluir espiritualmente. E
garantimos que não há nenhuma droga no mundo que nos proporcionará a alegria de
saber que sempre estaremos envolvidos pelo infinito amor de Deus, nosso Pai.
Por: André Rabello - Rie, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.
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