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Terça-feira, 11 de setembro de 2001! Atônito, o mundo assistiu, praticamente ao vivo, à destruição das torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e do Pentágono, em Washington, causando mortes e destruições inomináveis.

Em resumo, no início daquele dia fatídico, em três aeroportos diferentes (Boston, Duller e Newark), quatro aviões Boing (dois da American Airlines e dois da United Airlines), todos com dezenas de passageiros e tripulantes a bordo, foram seqüestrados por terroristas internacionais. Por volta das 9 horas da manhã (hora local dos Estados Unidos), duas aeronaves chocaram-se contra as torres gêmeas, na ilha de Manhattan, com 110 andares e mais de 400 metros de altura cada uma, as quais abrigavam centenas de escritórios de empresas de 25 países, onde trabalhavam cerca de 50 mil pessoas. Enquanto isso, às 9h43m, outro avião despencou sobre o Pentágono, sede do império militar, distante apenas 3 quilômetros da Casa Branca, em plena capital americana. Finalmente, o quarto Boing seqüestrado naquela manhã, com 38 passageiros, cinco comissários e dois pilotos a bordo, caiu em uma região deserta, localizada a 130 quilômetros ao sul de Pittsburgh, na Pensilvânia.


Vítimas e autoria do atentado
Em duas semanas de ininterrupto trabalho de socorro às vítimas, na incessante busca de sobreviventes no meio de 60 mil toneladas de concreto, aço e vidro, bombeiros e voluntários salvaram inúmeras pessoas, encontradas nas mais incríveis situações. De acordo com cálculos oficiais, cerca de 6.300 pessoas estão desaparecidas, muitas delas sem a menor chance de que seus despojos sejam localizados para sepultamento, sem contar as 400 partes de corpos recolhidos dos escombros.

Logo depois do atentado, começaram os comentários acerca da sua autoria, sendo que as suspeitas logo convergiram na direção de terroristas internacionais, liderados pelo milionário saudita Osama bin Laden, um fanático religioso de 44 anos de idade que comanda uma rede mundial de fundamentalistas islâmicos, financiando uma guerra ao mesmo tempo suja e cruel, contra o ocidente em geral e os Estados Unidos em particular.

Como Osama bin Laden estaria refugiado no Afeganistão, um país miserável e já arrasado por conflitos anteriores com ingleses e russos, os Estados Unidos ameaçam atacá-lo de modo implacável caso o famoso terrorista e seus aliados não sejam imediatamente entregues para julgamento pela justiça americana. Para isso, praticamente todo o arsenal dos Estados Unidos, incluindo armas nucleares, pode ser mobilizado para o confronto, de conseqüências imprevisíveis para a humanidade inteira.


Visão espírita dos fatos
Do ponto de vista espírita, episódios dessa natureza não acontecem por acaso, e se Deus os permite é porque devem ter uma causa, e desde que Deus é bom e justo, essa causa também tem de ser boa e justa.

Desse modo, alguns analistas já perceberam alguma semelhança entre as cenas do atentado em Nova York e Washington, com imagens das duas bombas atômicas que os Estados Unidos lançaram sobre Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945, fato que até hoje é questionado, porque naquelas alturas dos acontecimentos a Segunda Guerra Mundial já estava agonizando. O episódio nuclear não teria sido um calculado ato de vingança, em represália ao ataque japonês em Pearl Harbor?

Apenas para recordar, as bombas atômicas que arrasaram Hiroshima e Nagasaki resultaram do “Projeto Manhattan”, nome de uma pesquisa altamente secreta desenvolvida em três anos durante a Segunda Guerra Mundial, traduzindo em realidade a teoria da relatividade de Einstein, no sentido de que era possível usar a energia liberada pela fissão do átomo para construir armas nucleares devastadoras.

Assim, na manhã de 6 de agosto de 1945 o bombardeiro americano Enola Gay despejou sobre Hiroshima a primeira bomba atômica usada numa guerra, fulminando 80 mil pessoas no ato mesmo da explosão, sendo que depois o câncer elevou para cerca de 200 mil o número de mortos, e três dias depois a outra bomba, que atingiu Nagasaki, aniquilou mais 40 mil vítimas. Mas não é só a quantidade de mortes que assusta naquelas explosões atômicas, como também a forma que ocorreram, pois as pessoas que estavam perto delas simplesmente desapareceram, ficando apenas brancas silhuetas no solo escurecido, enquanto outras foram esfoladas vivas pela radiação, que avidamente devorava seus órgãos.

Desse modo, sem mencionar as guerras da Coréia e do Vietname, que também produziram destruição e mortes incalculáveis, já temos motivo de sobra para justificar o ataque de que foi vítima a nação norte-americana. Entretanto, se recuarmos um pouco mais no tempo e no espaço, certamente encontraremos as causas anteriores para as aflições dos que morreram ou foram mutilados, enquanto que outros, que não tinham encontro marcado com a morte ou com o sofrimento naquela manhã de setembro de 2001, saíram ilesos dos prédios atingidos ou foram providencialmente desviados dali, pelas mais variadas e impressionantes razões, como informa o amplo noticiário que cobre o episódio.

Em suma, quando paramos para refletir como pôde o país mais rico e poderoso do mundo, com sensores e radares da mais alta tecnologia, ser atingido, no centro de sua maior cidade e no quartel-general do seu império militar, por aviões de passageiros seqüestrados em modernos aeroportos, nas barbas das autoridades e por terroristas estrangeiros, só podemos inferir que quando a justiça divina vai agir, tudo aquilo que parecia claramente previsível, torna-se absolutamente imprevisível.


Conclusão
Muitas pessoas costumam indagar se a transformação pela qual está passando a Terra, deixando de ser um orbe de expiação e provas para tornar-se um mundo de regeneração, incluirá necessariamente uma nova Guerra Mundial. De nossa parte, cremos que a resposta é negativa, se pensarmos em um conflito nuclear capaz de destruir o planeta, porque desse modo não teria sentido aquela transformação, uma vez que a população encarnada seria praticamente destruída.

Porém, parafraseando Emmanuel, se americanos e fundamentalistas não souberem exercer largamente o perdão recíproco, acabarão estabelecendo na face da Terra verdadeiro círculo vicioso de ódio e vingança, assegurando, desse modo, um clima favorável a dores e sofrimentos, quando seria muito mais fácil caminhar dentro da ordem e da harmonia, evitando destruição e mortes absolutamente desnecessárias.

Quanto à nossa parcela de colaboração, devemos todos, individualmente e em grupos, lançar vibrações positivas em favor das vítimas dos atentados e de seus parentes, dos dirigentes americanos e das demais potências mundiais, dos líderes islâmicos e seus aliados, a fim de que possa reinar a paz no mundo todo, favorecendo o progresso moral e espiritual da humanidade inteira!


Por: Eliseu da Mota Jr , Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.


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A imprevisibilidade do Previsível: por Eliseu da Mota Jr

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