
Na Oração, por Emmanuel
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Apareceu num programa de televisão, onde eram entrevistadas
pessoas idosas, convidadas a falar sobre a velhice. Tinha setenta e cinco anos,
mas aparentava sessenta, epirituoso, bem disposto, dono de uma incrível
jovialidade.
- Nunca me senti velho. O corpo já não tem a mesma vitalidade; não raro há
"grilos" de saúde, o que é natural. Trata-se de uma máquina. Embora eu cuide bem
dela, vai se desgastando... Mas o "motor" está ótimo, nos dois sentidos:
bombeia, incansável e eficientemente o sangue, sem "ratear", e se mantém
permanentemente enamorado de encantadora donzela - a Vida ! Por isso,
intimamente, sinto-me um eterno jovem. Nunca experimentei o "peso dos anos" ou a
angústia de envelhecer. Cada dia é uma nova aventura e eu aproveito
integralmente...
- Qual é a fórmula para essa perene juventude emocional, essa esfuziante alegria
? - pergunta, admirado, o entrevistador.
- Elementar, meu filho. Toda manhã, quando eu desperto, digo para mim mesmo:
"Você tem duas opções, neste dia: ser feliz ou infeliz." Como eu não sou tolo,
escolho a primeira. Simples, não ?
As pessoas felizes vivem neste mesmo mundo de expiações e provas. Sofrem, lutam,
enfrentam problemas e dificuldades, dores e atribulações, enfermidades e
desgastes, como toda gente. No entanto, optaram pela Felicidade, superando a
velha tendência humana de autocomiseração; o masoquismo de autoflagelar-se com
uma visão pessimista e desajustada da existência, o cultivo voluptuoso da
mágoa...
Felicidade, como ensina a sabedoria popular, não é uma estação na jornada
humana. Trata-se de uma maneira de viajar. Independendo dos favores da
existência, subordina-se, fundamentalmente, ao que fazemos dela.
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