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A sociedade atual nos impulsiona a vivermos de forma rápida, ágil, competitiva, não podendo perder nenhum minuto.

Somos constantemente influenciados por imagens, vídeos e conteúdos que nos dizem que precisamos estar em movimento constante.

Sermos produtivos e gerar riquezas o tempo todo a todo custo.

É de nos perguntarmos se conseguimos viver saudáveis, nesse ritmo tão acelerado e com tantas exigências.

É importante refletirmos sobre a necessidade de termos momentos de pausa, em nossas vidas.

Será que alguns instantes de desaceleração é perda de tempo?

Mas, o que será mesmo a perda de tempo? Será o deixar de ser produtivo? Será deixar de estar permanentemente gerando lucro?

Será que nos permitirmos o descanso, quando estamos exaustos, não será um ganho de tempo?

A pausa faz parte dos fundamentos prescritos aos seguidores de algumas religiões.

Lembramos que no judaísmo há o shabat, que é o dia do descanso. Para os muçulmanos, o dia de descanso é a sexta-feira.

Alguns países têm por tradição um dia dedicado ao repouso.

Na Alemanha, o domingo é consagrado ao descanso. É o dia do silêncio, protegido por legislação nacional.

Nesse dia, a maior parte do comércio fica fechado.

É o dia ideal para acordar tarde, tomar um longo ca da manhã e, se o tempo estiver bom, sair para andar pelo parque, passear na floresta e brincar com crianças ao ar livre.

Em outros países europeus, como na Espanha, o descanso após o almoço, conhecido como siesta, é um costume praticado nos pueblos, cidades pequenas, onde vivem poucas pessoas.

E existem empresas que oferecem aos seus funcionários espaços de relaxamento e descanso. Lugares onde eles podem ir para sair do ritmo acelerado de trabalho, tirando uma soneca e refazendo as forças.

Descansar também é parte da natureza. Nosso corpo e nossa mente precisam de repouso.

Então, se estamos cansados, deitemos, relaxemos, tiremos um cochilo. Sem culpa.

Mentes serenas e tranquilas produzem mais.

Esse é o princípio do ócio criativo, do entendimento de que desacelerar o ritmo pode nos levar mais longe, de forma segura e confortável.

Façamos isso pelo bom senso, pela nossa saúde e bem-estar.

Façamos isso pela saúde dos nossos relacionamentos, das pessoas próximas que, com muita razão, reclamam que nós não estamos dispensando o devido tempo para elas.

É possível administrarmos o nosso tempo para incluir nele momentos de pausa e descanso.

Jesus, em alguns momentos de Sua vida neste planeta, também se retirava do núcleo das atividades para a reflexão e oração.

Podemos e devemos nos permitir o descanso quando nossas forças estejam em seu limite.

Cuidar de nosso corpo e nossa mente é nossa responsabilidade.

Descansar, quando necessário, não é um erro, não nos sintamos em falta.

Reconheçamos os limites de nossas forças para nos mantermos em harmonia e saudáveis, nos permitindo as pausas necessárias.

Pensemos nisso.


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com base no cap.10, do livro A força do um, de André Trigueiro, ed. Infinda. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6744&stat=0


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