
Em Preparação, por Emmanuel
A raiva é uma das várias reações naturais do ser humano a uma situação de estresse, mas também pode ser a ponte para futuras preocupações, como crescentes problemas de saúde. Esse e outros desdobramentos da pesquisa que transformou no centro de sua carreira acadêmica estão sendo apresentados pelo psiquiatra norte-americano Redford Williams durante o congresso da Isma (International Stress Management Association), que termina hoje em Porto Alegre.
Autor, entre outros livros, de "Anger Kills and Lifeskills" (algo como "a raiva
mata e habilidades da vida", escrito em parceria com sua mulher, Virginia
Williams), o pesquisador --formado pela Universidade Yale, atualmente professor
de psiquiatria e de ciências do comportamento e diretor do centro de pesquisa
nessa área da Universidade Duke, na Carolina do Norte-- detalha suas
investigações sobre o papel de fatores de ordem psicossocial para o
desenvolvimento de doenças cardiovasculares e outras enfermidades.
O pesquisador vem se concentrando especialmente em averiguar que variáveis
genéticas tornam determinadas pessoas mais propensas a adoecer em decorrência da
exposição a um excesso de estresse. "O uso de critérios genéticos deve melhorar
a sensibilidade e a especificidade com que os clínicos podem identificar os
indivíduos com o risco mais elevado e, portanto, com maior probabilidade de se
beneficiar de intervenções comportamentais", justifica, no material do
congresso.
Também na pauta de Williams estão estudos sobre mecanismos que levam a
hostilidade a evoluir para a adoção de comportamentos de risco (fumo, alto
consumo de álcool, descontroles emocionais etc.) e a ocasionar mudanças no corpo
humano (como em relação à pressão arterial, ao sistema imunológico e ao
metabolismo).
"Em primeiro lugar, precisamos aumentar nossa consciência em relação ao que
pensamos e sentimos quando estamos vivendo circunstâncias desgastantes no
cotidiano. Depois, temos de avaliar essas reações à luz dos fatos objetivos
dessa situação e então podemos tomar uma decisão racional sobre se devemos
reduzir nossa raiva ou tomar medidas para modificar aquilo que está nos
estressando".
Táticas
Entender é simples. Difícil, apontam os números, é fazer: de acordo com a Isma,
hoje o estresse atinge 70% dos brasileiros, índice semelhante aos registrados ao
redor do mundo. "O que temos identificado é que, apesar de hoje haver mais
informação e milhares de estudos sobre como lidar com essa questão, os níveis de
estresse estão aumentando", afirma a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da
Isma no Brasil.
Williams propõe um passo-a-passo que inclua, além de objetividade, realismo
--outra palavra-chave para que as emoções possam ser mais bem administradas e
que cada um possa exercer um "controle de danos", como descreve, frente a
momentos desagradáveis do dia-a-dia.
Para o pesquisador --que chega ao Brasil também com o desejo de implantar no
país uma filial da Sociedade Internacional de Medicina do Comportamento, da qual
é presidente--, é recomendável ter em mente sempre um plano de ação.
"Quando alguém diz que somos estúpidos por querer assistir a um filme em
particular, por exemplo, podemos pedir a essa pessoa que pare de usar tais
termos para designar as escolhas de lazer que fazemos. Mas, se estamos parados
no meio de um engarrafamento, temos de saber que não há nada que possa ser feito
e que precisamos relaxar e diminuir esses níveis de adrenalina que prejudicam a
saúde", diz. "Do que estamos tratando aqui é de controle de danos: algo
estressante aconteceu e você precisa administrar suas reações e às vezes mudar a
situação."
Outras táticas podem ser usadas, ensina o psiquiatra, não somente para lidar
melhor com momentos estressantes mas mesmo para evitar que cheguem a acontecer:
"Falar claramente, ser um bom ouvinte, praticar a empatia --para entender de
onde os outros estão vindo-- e buscar oportunidades para injetar elementos
positivos nos relacionamentos diários" são algumas delas.
Denise Mota
Fonte: Jornal Folha de São Paulo - Caderno "Equilíbrio" - 28/06/2007.
ORAÇÃO POR PACIÊNCIA
Senhor!
Fortalece-nos a fé para que a paciência esteja conosco.
Por tua paciência, vivemos.
Por tua paciência, caminhamos.
Auxilia-nos, por misericórdia, a aprender tolerância, a fim de que estejamos em
tua paz.
É por tua paciência que a esperança nos ilumina e a compreensão se nos levanta
no íntimo da alma.
Agradecemos todos os dons de que nos enriqueces a vida, mas te rogamos nos
resguarde a paciência
de uns para com os outros, para que estejamos contigo, tanto quanto estás
conosco, hoje e sempre.
Emmanuel
Fonte: jornalismo RBN
Dia 01 de 1858
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Dia 01 de 1918
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Dia 01 de 1972
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tablóide, com 12 páginas e circulação mensal.
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Largo, com Raul Teixeira. Tema: A busca da identidade. Evento encerrado em 3 de
abril de 1994.
Dia 01 de 2001
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Dia 02 de 1869
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