
Em Preparação, por Emmanuel
Livro do Dr. Sam Parnia abre uma brecha excepcional de
compreensão para aquilo que experimentamos como o fim da vida
Talvez o mistério científico não resolvido mais fascinante de toda a história da humanidade seja o quebra-cabeça da própria vida, de como ela começa e como termina. Embora alguns dos mistérios ao redor do início da vida já tenham sido explorados, o que acontece no fim dela permanece um enigma. Neste mais recente lançamento da Editora Larrousse “O que acontece quando morremos” o Dr. Sam Parnia, apresenta para o leitor um minucioso estudo sobre o quase-morte e fatos vivenciados por ele em UTIs.
Parnia é um dos maiores especialistas do mundo no estudo científico da morte, do estado da mente humana, do cérebro e das experiências próximas da morte. No seu dia a dia, principalmente no hospital britânico Southampton General, ele sempre
encarou e ainda encara questões relativas à vida e a morte. Foi nesse contexto
que ele tornou-se bastante interessado em algumas das informações dadas por seus
pacientes que passaram pelo momento clinicamente conhecido como o ponto da
morte.
A pesquisa do Dr. Sam Parnia começa a partir do ponto onde o livro Life after
life, de Raymond Moody (1972), terminou. Durante seus estudos, ele percebeu que
nossa melhor compreensão sobre a morte pode ser alcançada, por exemplo, ao
estudar experiências de quase-morte que ocorrem durante uma parada cardíaca,
quando o coração pára e após 11 segundos a consciência e a atividade cerebral
cessam. A partir daí nenhuma área de função cerebral permanece para manter
consciência. Até os sistemas mais básicos de manutenção da vida são destruídos;
reflexos de respiração, freqüência cardíaca e cerebral ficam completamente
ausentes – um estado equivalente à morte clínica. Parnia percebeu que este
estado, que permanece reversível por cerca de 30 minutos, é o modelo mais
próximo de que a ciência dispõe do processo da morte, e fornece uma brecha
excepcional de compreensão para aquilo que experimentamos como o fim da vida.
Um dos fatos mais interessantes da experiência de quase-morte, durante uma
parada cardíaca, é que, na recuperação, muitos pacientes relatam ter deixado
seus corpos e assistido ao processo de ressuscitação, e é com esses depoimentos,
que em “O que acontece quando morremos” o leitor poderá ter contato com
experiências que podem ser ao mesmo tempo macabras e fascinantes.
Um trecho do livro muito curioso é o relato de uma mãe de uma criança de três
anos, paciente do Childrens’ Hospital em Boston, EUA. Ela conta que seu filho
logo após sair de um coma, pedia insistentemente para voltar a um parque, que
segundo a mãe não existia. A criança contou que sobrevoou por esse parque em
companhia de uma mulher exatamente no período do coma, e que a experiência havia
sido fantástica e por esse motivo queria repeti-la. A mãe num primeiro momento
pensou que se tratava de uma alucinação, mas ao mostrar fotos antigas ao filho,
a criança identificou a vó materna, já falecida, como a mulher que havia
sobrevoado o parque com ele.
Este e outros relatos intrigantes marcam a narrativa de “O que acontece quando
morremos”. O livro traz também análises de especialistas, como neurologistas que
avaliam minuciosamente alguns relatos.
O Dr. Sam Parnia é um dos maiores especialistas do mundo no estudo científico da
morte, do estado da mente humana, do cérebro e das experiências próximas da
morte. Atualmente, ele divide seu tempo entre os hospitais do Reino Unido e a
Cornell University, em Nova York, onde é membro da Unidade de Cuidado Pulmonar.
É fundador do Consciousness Research Group na Universidade de Southampton e
presidente da Fundação de Pesquisa Horizonte. O Dr. Parnia também conduz um
estudo científico inovador, em parceria com inúmeros centros médicos do Reino
Unido, dos Estados Unidos e do Canadá, que objetiva descobrir através da ciência
o que acontece quando morremos. Muito requisitado como palestrante, ele também
aparece constantemente na mídia, incluindo os programas This Morning e Richard &
Judy. Sua sólida pesquisa foi incluída no documentário da BBC The Day I Died.
Fonte: Espiritismo.net
Dia 01 de 1858
Em Paris, França, Allan Kardec funda a Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas.
Dia 01 de 1918
Nasce em Buquim, no sul de Sergipe, José Martins Peralva Sobrinho, mais
conhecido como Martins Peralva. Desencarna em 3 de setembro de 2007, em Belo
Horizonte, MG.
Dia 01 de 1972
O Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná, muda seu formato para
tablóide, com 12 páginas e circulação mensal.
Dia 01 de 1994
Aberto o 3º Encontro Confraternativo de Juventudes Espíritas do Paraná, em Campo
Largo, com Raul Teixeira. Tema: A busca da identidade. Evento encerrado em 3 de
abril de 1994.
Dia 01 de 2001
Encerramento do 5º Simpósio Paranaense de Espiritismo, no Ginásio de Esportes do
Círculo Militar do Paraná, em Curitiba, com o tema Espiritismo, educação para a
paz, com a coordenação de Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira. Abertura no
dia 30 de março de 2001.
Dia 01 de 2005
O Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná, muda a sua
diagramação.
Dia 02 de 1869
Em Paris, França, é sepultado o corpo de Allan Kardec, no cemitério de
Montmartre.
Dia 02 de 1901
Em Juiz de Fora, MG, fundado o Centro Espírita União, Humildade e Caridade,
considerado o primeiro Centro Espírita daquela cidad... Saiba mais...