
Onde Estiveres, por André Luiz
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Esse é um detalhe imprescindível da Ciência Espírita. Como acentuou Kardec no
item VI da Introdução de O Livro dos Espíritos: “Vamos resumir, em poucas
palavras, os pontos principais da doutrina que nos transmitiram”, sendo esse
destacado no título um deles. Sim, porque esse detalhe influi diretamente na
compreensão exata da imortalidade e comunicabilidade dos Espíritos. Aliás, vale
dizer ainda que é no início do referido item que o Codificador também destaca:
“(...) os próprios seres que se comunicam se designam a si mesmos pelo nome de
Espíritos (...)”.
Vamos ao trecho em destaque: “Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não
são iguais, nem em poder, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade.
(...)”.
Essa diferença faz compreender a diversidade dos fenômenos por eles produzidos e
também previne de decepções, enganos, deturpações. Sempre que considerarmos, em
qualquer comunicação, esse detalhe fundamental de diversidade nas condições dos
Espíritos, estaremos vacinados contra fraudes e tentativas de manipulações. Por
isso a preocupação sempre constante de Erasto, especialmente, e do próprio
Kardec, em orientar na direção do bom senso e do discernimento na análise das
comunicações.
Busque-se ainda, em O Livro dos Médiuns, na segunda parte, os valiosos capítulos
XXIV – Identidade dos Espíritos, XXVI – Perguntas que se podem dirigir aos
Espíritos, para ampliar esse entendimento.
Mas, voltemos ao citado item da Introdução em O Livro dos Espíritos,
valiosíssima na compreensão geral: “Os Espíritos não ocupam perpetuamente a
mesma categoria. Todos se melhoram passando pelos diferentes graus da hierarquia
espírita. Esta melhora se efetua por meio da encarnação, que é imposta a uns
como expiação, a outros como missão. A vida material é uma prova que lhes cumpre
sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição moral.”
Genial! Que clareza!
Em poucos itens transcritos, apesar da grandeza doutrinária daquele item, na
íntegra, em referência da citada Introdução, – que expressivamente recomendamos
aos amigos – temos neles uma compreensão grandiosa para entendermos os embates
da vida material e mesmo os cuidados com as comunicações que podem ser de
espíritos ignorantes, maldosos, maliciosos, manipuladores ou fraudulentos, mas
também de espíritos moralizados, operantes no bem, apoiadores da vida humana,
benfeitores e de generosas iniciativas de amparo a todos os demais, estejam na
vida material ou na vida espiritual.
A Ciência Espírita é magnífica, por isso é preciso estudar, atentar-se aos
detalhes significativos – como este evidenciado –, para uma compreensão exata
que evita distorções, ilusões, fraudes e outras manipulações. A crença cega
nunca é recomendada. O bom senso recomenda, isso sim, análise ponderada e
parcial'>imparcial de tudo que vem dos espíritos, compreendendo que eles estão em
diferentes graus de sensibilidade, conhecimento e moralidade. Quando agimos
desapaixonadamente, nos prevenimos dos enganos promovidos pela ilusão ou pela
distração.
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