
Onde Estiveres, por André Luiz
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O texto é curto, muito compacto, mas de imensa sabedoria. Chama atenção pela
objetividade com que se refere aos enfrentamentos todos a que estamos expostos.
Tem o sugestivo título de: Nem que seja de rastros. É o capítulo 14 do livro De
Ânimo Firme, de Irmão José/Bacelli, da Casa Editora Espírita Pierre-Paul Didier,
de Votuporanga (SP).
Transcrevo trechos parciais:
“De quando em quando, pensamentos sombrios te assaltam a cabeça. Ideias de
pessimismo e deserção. Planejas o abandono das tarefas.
Quase cedes à tentação de te juntares aos que apenas se preocupam em gozar a
vida.
Não cometas tal desatino! Haverás de arrepender-te e o vazio que sentes na alma
se ampliará indefinidamente.
(...)
Não menosprezes a cruz do dever que te redime. Persevera com todas as tuas
forças e, nem que seja de rastros, caminha para diante.”
O intervalo acima, dentro do texto, foi proposital para destacar a importância
da continuidade, do prosseguir no cumprimento dos deveres, após os três
primeiros parágrafos que refletem experiências que todos, de uma forma ou outra,
mais intensa ou menos intensa, já vivemos. Ou continuamos a enfrentar.
O trecho não transcrito destaca a importância do bem que garante a paz de
consciência, mas também recorda que as concessões às fragilidades que nos
permitimos constituem, depois, grande peso ao coração. E que afirma haver grande
diferença entre a lágrima derramada por arrependimento e aquelas derramas na
luta de resistir e prosseguir.
Não poderia deixar de compartilhar aos amigos e leitores tão preciosa página,
embora tão compacta.
Abandonar as tarefas é decretar aflições no futuro. É melhor prosseguir, apesar
da tempestade das incompreensões à nossa volta.
Em Nossas Tarefas Espirituais: por Bezerra de Menezes
A Grande Tarefa do Espiritismo: por Amilcar del Chiaro Filho
Pergunta Espírita: por Albino Teixeira
Unicamente de Ti: por Emmanuel
Companheiros: por Neio Lúcio