
Vida e Palavra, por Maria Dolores
A+ | A- | Imprimir | Ouça a MSG | Ant | Post
Curiosa toda essa nossa carência, toda essa nossa necessidade de atenção, de
sermos notados, valorizados, de sermos amados.
Será que nunca percebemos o amor que nos é dedicado desde sempre?
É um amor distinto de todos os modelos que conhecemos na Terra, um amor muito
maior, o amor primordial, o amor de Deus.
Ele é tão grandioso, tão completo, que talvez seja esse o motivo pelo qual não o
compreendemos.
Da mesma maneira como não compreendemos como nosso sol, tão imenso, pode receber
dentro dele cerca de um milhão e trezentos mil planetas Terra, enquanto existem
outros sóis, outras estrelas que são, ainda, muito maiores do que ele.
Por exemplo, Rigel, a estrela supergigante azul que se encontra na constelação
de Órion. Tem um raio setenta e oito vezes maior que o nosso sol e é sessenta e
duas mil vezes mais brilhante.
É a mais brilhante estrela da sua constelação e a sétima mais brilhante do céu.
Temos ideia do que seja isso? Possivelmente não. Mas está lá, no Universo
conhecido, movimentando-se em harmonia pelo espaço, cumprindo seu papel nesta
fabulosa engrenagem, neste perfeito mecanismo divino.
Onde entra o amor em tudo isso?
O Espírito Emmanuel, possuidor de uma sensibilidade belíssima, explica que o
amor puro é o reflexo do Criador em todas as criaturas.
Brilha em tudo e em tudo palpita na mesma vibração de sabedoria e beleza.
Surge, sublime, no equilíbrio dos mundos erguidos à glória da imensidade, quanto
nas flores anônimas esquecidas no campo.
Nele fulgura, generosa, a alma de todas as grandes religiões que aparecem, no
curso das civilizações, por sistemas de fé à procura da comunhão com a bondade
celeste, e nele se enraíza todo o impulso de solidariedade entre os homens.
Plasma divino com que Deus envolve tudo que é criado, o amor é o hálito dele
mesmo, penetrando o Universo.
Vemo-lo assim, como silenciosa esperança no céu, aguardando a evolução de todos
os princípios e respeitando a decisão de todas as consciências.
Será que já conseguimos perceber um pouco desse amor?
Ele sempre esteve conosco.
Ele ampara cada um de nós desde nosso princípio, nos deu a mão quando fomos
criados Espíritos simples e ignorantes, ofertando-nos plenas condições de
conquistar tudo que desejássemos.
Nunca nos abandonou, nunca falhou, nunca nos deixou sem novas chances, mesmo
quando relutamos em aceitar as realidades das próprias leis naturais.
Nunca se ofendeu, nunca desistiu.
Estamos mergulhados nesse amor: O hálito divino dEle mesmo, Deus, penetrando o
Universo.
Busquemos dentro de nós as potências adormecidas e começaremos a percebê-lo com
mais clareza.
Quando nos colocamos como instrumentos da fraternidade, quando nos propomos a
nos doar desinteressadamente, estamos retirando as vendas que nos impediam de
olhar, ver e sentir melhor todo esse amor à nossa volta.
Sempre fomos amados, é fato.
Agora é tempo de aprender com esse amor e refleti-lo com todas as nossas forças
em todas as direções.
Amor: por Batuira
Amor e Diálogo: por Desconhecido
Ato de Amor: por Momento Espírita
A Ingratidão e o Amor: por Richard Simonetti
Com Amor: por Emmanuel