Ensinar, por Espíritos Diversos
Mocidade
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“Foge também dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor e a paz
com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” — Paulo. (2ª EPÍSTOLA A TIMÓTEO,
capítulo 2, versículo 22.)
Quase sempre os que se dirigem à mocidade lhe atribuem tamanhos poderes que os
jovens terminam em franca desorientação, enganados e distraídos. Costuma-se
esperar deles a salvaguarda de tudo.
Concordamos com as suas vastas possibilidades, mas não podemos esquecer que essa
fase da existência terrestre é a que apresenta maior número de necessidades no
capítulo da direção.
O moço poderá e fará muito se o espírito envelhecido na experiência não o
desamparar no trabalho. Nada de novo conseguirá erigir, caso não se valha dos
esforços que lhe precederam as atividades. Em tudo, dependerá de seus
antecessores.
A juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para viagem
importante. A infância foi a preparação, a velhice será a chegada ao porto.
Todas as fases requisitam as lições dos marinheiros experientes, aprendendo-se a
organizar e a terminar a viagem com o êxito desejável.
É indispensável amparar convenientemente a mentalidade juvenil e que ninguém lhe
ofereça perspectivas de domínio ilusório.
Nem sempre os desejos dos mais moços constituem o índice da segurança no futuro.
A mocidade poderá fazer muito, mas que siga, em tudo, “a justiça, a fé, o amor e
a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”
Por: Emmanuel, Do livro: Caminho, Verdade e Vida. Médium: Francisco Cândido Xavier
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