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Vez ou outra o desânimo nos alcança. Muito natural.

Em alguns, surge inclusive o chamado mau humor, essa lente negativa e intolerante que enxerga tudo de forma distorcida e desagradável.

Em tempos de ansiedade incômoda, em dias de mil incertezas, é raro conseguirmos nos manter em razoável equilíbrio por semanas a fio.

Encontramos, assim, subterfúgios, ou seja, mecanismos para tentar compensar um emocional fragilizado.

Alguns nos afundamos nos prazeres da alimentação, na busca de produção de endorfina e serotonina, pela ingestão constante dos chocolates e a infinidade dos seus derivados.

Outros buscamos os alcoólicos, procurando nessas drogas, socialmente aceitas, uma espécie de anestésico temporário, que reverte em alto custo.

E seguem muitas outras formas artificiais de tentar reequilibrar o espírito em desalinho.

No entanto, a natureza é sábia e nos aponta caminhos seguros.

Desde algum tempo, estudos vêm mostrando alternativas sadias para nos reequilibrarmos e alcançarmos a paz.

Universidades Internacionais têm comprovado o que sábios da Antiguidade já anunciavam: ser gentil, demonstrar empatia pelo outro, ajudar o próximo, tudo isso, é bom para a saúde da mente e do corpo.

Uma das pesquisas mais recentes, realizada por cientistas da University of British Columbia, no Canadá, vem reforçar a ideia de que sermos gentis, em nosso cotidiano, impacta positivamente não apenas o bem-estar físico e emocional, mas também a longevidade.

Pacientes com transtorno de ansiedade mostraram significativa melhora após serem convidados e aderirem a praticar, diariamente, atos de gentileza.

Após quatro meses, os índices de dopamina e serotonina, que são os hormônios da felicidade, estavam mais elevados.

A pesquisa apontou, igualmente, uma redução no isolamento, inclusive entre aqueles pacientes que apresentavam quadros de fobia social.

É a própria natureza. São as leis divinas indicando os caminhos para superarmos o desafio moderno da ansiedade.

Descobriremos que as melhores saídas para nossos obstáculos estarão sempre nas trilhas que o amor aponta.

Doar-se; partilhar a vida com o outro; deixar nossa concha individualista e participar da convivência familiar sem medo, sem ressalvas.

O amor será nossa cura. Sempre foi.

Dessa forma, sejamos gentis e vivamos mais.

Abracemos, doemos, saibamos receber, por tudo dando graças.

Inestimável é a atenção e o carinho dos amigos.

Aprendamos com tudo e com todos. Entendamos que a vida tem inúmeras formas de nos trazer lições preciosas.

Deixemo-nos ser abraçados, permitamo-nos ser acolhidos, cuidados. Deixemos que aqueles que nos amam possam fazer algo por nós.

Nem podemos aquilatar, por vezes, o quanto isso os faz felizes. E a nós também.

Libertemo-nos das carcaças do medo, do passado infeliz, das reservas e traumas.

O que foi, foi. O que passou, passou. Vivamos o hoje, semeando um bom amanhã.

Sejamos gentis conosco mesmo e com os outros.

Vivamos mais intensamente. Vivamos bem.


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6844&stat=0


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