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Renomada escritora conta que tem, sobre a mesa, em seu gabinete de trabalho, um bilhete escrito por sua mãe, há muitos anos.

São apenas quatro frases. O que nele sobressai é que não contém nenhum mas ou porém.

Ao contrário, todas as frases têm a conjunção e, entre uma observação e outra.

Cada vez que as lê, ela se sente estimulada ao bom trabalho.

Cada frase está cheia de amor, oferecendo exemplos específicos do que significa para sua mãe e seu pai a sua atividade como escritora.

Relendo, como costuma fazer, Robin se pôs a pensar em como ela, na função de mãe, tem agido com seus filhos.

E se deu conta do quanto deve modificar sua conduta para com eles.

Lembrou que sua filha mais velha é sempre a primeira da turma. Seu boletim só traz nota dez.

No entanto, os professores, mais de uma vez, nas reuniões habituais, com os pais, sugerem que ela fala demais em classe.

Por isso, os cumprimentos maternos são mais ou menos assim: Parabéns! Você conseguiu novamente ser a melhor. Mas, será que poderia falar menos durante as aulas?

A filha mais nova, dedicada ao estudo, inteligente, adorável, também recebe observações como: Seu projeto está ótimo. Muito bem elaborado. Mas, arrume o seu quarto.

Isso porque ela costuma tratar o chão do seu quarto e do banheiro como armários.

Pensando em quantas vezes deslustrou boas observações com mas e porém, Robin se pôs a reflexionar em como poderia melhorar os seus comentários.

Importante lembrarmos que não basta dizer aos nossos filhos que os amamos.

É preciso deixar fluir o amor.

Em tempos de tanta frustração, depressão, é preciso aumentar o volume da atenção, do elogio, da orientação.

Claro que nossos filhos precisarão de correções, em diversas situações.

Poderia ser dessa forma: Vejo que você cometeu uma tolice. Sei que é bastante inteligente para descobrir o que fez errado e melhorar, da próxima vez.

Excelente a sua performance. Seu pai e eu estamos muito felizes pelas suas conquistas. E temos certeza de que você pode alcançar muito mais.

Enfatizar a conquista, porque requereu esforço. Deixar de obscurecer ou desprezar o que eles fazem.

Isso azeda a felicidade deles e aumenta a sua raiva.

O toque de chamada para a felicidade, todos os dias, é nos concentrarmos no que é bom, no que seja promissor a respeito dos nossos filhos.

Evidenciar seus pontos positivos.

Acreditarmos, com todo nosso coração, que eles são capazes de nos ver de igual forma.

Também a todas as pessoas com quem irão trabalhar, conviver, servir.

Reformulemos nossas falas.

Permitamo-nos oferecer mais amor, a cada hora, em cada expressão.

Até mesmo, quando eles precisarem refazer o passo, corrigirem algumas das suas posturas.

Lembremos de usar mais estímulos, ressaltando o que já alcançaram, o que já conquistaram.

A chamada da felicidade deve ser estimuladora, de reconhecimento pelo alcançado.

Frases positivas, sempre. Frases que traduzam nosso amor para com eles.

Lembremos que o Mestre, conhecendo todas as nossas imperfeições, lançou-nos o estímulo: Vós sois deuses. Podeis fazer tudo o que eu faço. E muito mais.


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com base no cap. E, e, e..., do livro Histórias para aquecer o coração - 50 histórias de vida, amor e sabedoria, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Heather McNamara, ed. Sextante. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6838&stat=0


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