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A afirmação é de Kardec. Está no artigo Considerações sobre a propagação da mediunidade curadora, constante da edição de novembro de 1866 da valiosa REVISTA ESPÍRITA. No contexto o Codificador fala dos perigos da vaidade, do orgulho, assim se expressando:
“(...)
esquecendo que sem os Espíritos nada seria, ele se considera indispensável e como único intérprete da verdade; ele denigre os outros médiuns e se julga acima dos conselhos. O médium que assim se comporta está perdido, porque os Espíritos se encarregam de lhe provar que ele pode ser dispensado, fazendo surgir outros médiuns melhor assistidos. (...)”.

Eis o perigo:
Considerar-se indispensável;
Achando-se suficiente para agir, sem o concurso dos bons espíritos;
Colocando-se como único interprete da verdade;
Denegrindo outros médiuns;
Julgando-se acima dos conselhos

Sim, essas seduções afastam os bons espíritos e abrem as portas para os espíritos mistificadores, exploradores, mentirosos. Todo cuidado é pouco. Agindo daquela forma, como citou Kardec, fica-se à mercê dos espíritos manipuladores, também habitantes do mundo espiritual. Ressalte-se que isso não é exclusivo a médiuns. Todos estamos sujeitos...


Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo autor para publicação em nosso site


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