Ensinar, por Espíritos Diversos
Nossas Vítimas
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Com o mesmo título que usei, Eurípedes Barsanulfo afirma em capitulo
constante do magnífico livro Seareiros de Volta (FEB, psicografia de Waldo
Vieira), pulicado em 1966, que “(...) somos, em muitas circunstâncias, algozes
de outras vidas (...)”. Acrescenta que não se trata dos insetos que eliminamos,
nem da alimentação da carne animal e tampouco se refere às vítimas de
existências passadas. Todavia, refere-se às vítimas de nossos comportamentos,
relacionando uma série de exemplos como comparações ultrajantes que fazemos, a
desonestidade dos julgamentos e opiniões, os que abandonamos e ainda a ironia
que nos permitimos ou da inconveniência de certos comentários ou abusos de
verbos e falas agressivas.
Também inclui as acusações, os desprezos, as omissões variadas, a falta de
atenção e gentileza e uma lista diversificada poderá seguir se pararmos para
analisar com isenção os inconvenientes e agressividade normalmente utilizados,
ferindo, agredindo pessoas, instituições, sonhos e esperanças.
Por isso, indica que “(...) a humildade é a maior prova de sabedoria humana, e
eis porque carecemos, acima de tudo, de doar o perdão incondicional, a fim de
merecê-lo conforme as nossas próprias necessidades. (...) Todo ser consciente
tem suas vítimas pessoais, vítimas conhecidas e insuspeitas, vítimas de dentro e
de fora do lar (...)”.
E conclui: “(...) Desiste de viver desapercebidamente dos nossos deveres de
serviço e fraternidade, à frente uns dos outros. Não te esqueças de orar por
tuas vítimas e nem te negues a perdoar quem te magoa. Não raro, aqueles que nos
rogam perdão são aquelas mesmas criaturas de quem precisamos recebê-lo...
(...)”.
Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo autor para publicação em nosso site.
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