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Quando abraçamos a doutrina cristã, quando adentramos pelas reflexões dos Evangelhos, nos sentimos estimulados à mudança da nossa forma de ser.

O entusiasmo da primeira hora é grande. Ficamos empolgados com a perspectiva de nos tornarmos verdadeiros seguidores de quem é o Modelo e Guia da Humanidade, Jesus.

Lemos a respeito dos desafios e das vitórias dos primitivos cristãos e nos propomos a ser, como eles, fiéis seguidores do Mestre de Nazaré.

Na sequência dos dias, vamos nos dando conta de que os antigos hábitos, aquilo tudo que constitui em nós o homem velho, fala muito alto.

As dificuldades vão surgindo a cada passo. E, quase caímos no desânimo por constatarmos tão grande o abismo entre a teoria almejada e a prática eficiente.

Isso é algo que ocorre com todos os que ambicionamos mudanças de comportamento, tendo em vista os hábitos que temos enraizados.

Embora nos digamos cristãos, não é tarefa fácil seguir o Mestre, único ser perfeito que transitou pela Terra.

Conhecemos os ensinamentos dEle, queremos adotá-lo como Modelo de nossas vidas, mas parece que o espelho de que nos servimos está riscado e distorce a imagem.

Queremos fazer as coisas certas nos momentos certos, mas justamente aí nos decepcionamos conosco mesmos.

Ficamos entristecidos por adotarmos, vez ou outra, comportamentos jamais imaginados por serem totalmente incoerentes com o ensino cristão.

Em momentos em que nos propomos a usar da bondade, nos surpreendemos em maledicência e maldade.

Quando imaginamos ter compreendido a forma otimista de agir, no mundo em que nos movemos, apresentamos sinais de desespero por coisa alguma, um quase nada.

O amor fraternal do Mestre nos emociona, no entanto, nos surpreendemos incentivando a discórdia e a separação.

Elogiamos a simplicidade do Rabi, e complicamos nossas próprias vidas.

Em tese'>síntese: nos descobrimos muito mais tempo longe dos atos cristãos do que executando-os, em nosso cotidiano.

Importante estarmos atentos aos nossos passos e comportamentos para não nos decepcionarmos conosco mesmos.

Não esperemos nos transformar em pessoas maravilhosas, de um momento para o outro. Toda mudança exige esforço, perseverança.

Não basta expressarmos a vontade de mudar. É preciso nos trabalharmos, a cada momento, pensar e repensar cada atitude.

Se abraçamos Jesus como nosso Modelo de vida, cabe-nos seguir Seus exemplos marcantes, para que a construção do nosso novo ser se concretize.

Desejando seguir Suas pegadas, é preciso que andemos pelos caminhos da mansidão, do amor e do perdão que Ele exemplificou.

Se O elegemos como Guia, fiquemos atentos para não nos perdermos no traçado dessa rota bendita.

Ele afirmou ser o Caminho, a Verdade e a Vida, e que ninguém vai ao Pai senão por Ele.

Dessa forma, dediquemo-nos a amá-lO, a segui-lO, passo a passo, reformulando cada atitude equivocada.

Tenhamos paciência conosco mesmos e não abandonemos a trilha da renovação, que se fará, com constância e persistência.

Prossigamos para o Alto.


Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com base no cap. 167, do livro Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=5553&stat=0


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