O Regresso de Simão Pedro, por Maria Dolores
Médico Interno
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Nosso corpo é uma excelente máquina formada por equipamentos delicados, que
são comandados pelo Espírito através do cérebro.
É assim que as trilhões de células obedecem às ordens da mente.
Quando temos a propensão para o pessimismo, o ressentimento, o desamor, cargas
nocivas são elaboradas e atiradas nos mecanismos encarregados de preservar nosso
organismo, produzindo muitos males.
De igual maneira, as disposições otimistas e afetuosas produzem energias
refazentes, que recuperam os desarranjos momentâneos dos órgãos que constituem
nossa máquina fisiológica.
Nosso corpo é um laboratório de gigantescas possibilidades, sempre suscetível de
se desarranjar ou de se recompor, conforme as vibrações emitidas pela mente.
A mente é uma espécie de centro de controle que envia mensagens para todos os
pontos de nossa organização física.
Baseados nisso, podemos dizer seguramente que possuímos em nós um médico
interno, que o Espírito encarnado comanda, aguardando diretrizes para agir
corretamente.
Esse médico está sempre disposto a nos fazer retornar ao estado natural de
saúde. Basta que acionemos os comandos específicos para isso.
Quando esse médico é desconsiderado e deixa de atuar, é superado pelos fatores
destrutivos, igualmente presentes na organização fisiológica, prontos à
desgastante tarefa da doença com todas as suas complicações.
Esse médico interior pode e deve ser orientado pelo pensamento seguro, pelas
disposições do ânimo equilibrado, pela esperança de vitória, pela total
confiança em Deus e na oração, que estimulam todas as células para o desempenho
correto da finalidade que lhes diz respeito.
Ficaremos livres de muitas doenças quando soubermos aproveitar essas imensas
possibilidades que dormem em nós.
Descobriremos os caminhos da autocura, do diálogo amistoso com nosso corpo
físico, não mais lutando contra ele, contra as dores, contra suas vontades, mas
sabendo escutá-lo e compreendendo suas reais necessidades.
O médico interno necessita de paz para trabalhar.
Ninguém consegue desempenhar um trabalho minucioso e delicado em meio à
balbúrdia, à agitação.
Silêncio. Proporcionemos a nós mesmos momentos de silêncio interior.
Caso não tenhamos condições de fazê-lo por conta própria, peçamos ajuda.
Utilizemos alguma das inúmeras técnicas de meditação, de autoencontro e de
recolhimento disponíveis no mundo.
Tranquilizemos a mente agitada. Façamos exercícios saudáveis. Mudemos o foco dos
pensamentos.
Agradeçamos pela vida. Agradeçamos pelo corpo que recebemos. Vibremos pela saúde
dele, desejando que possa estar em plenas condições de usufruir as oportunidades
da existência.
Nunca nos revoltemos contra ele. Não sejamos inimigo de suas dores. Aprendamos
com elas porque estão apenas sinalizando um local que pede nossa atenção
imediata, uma região em desequilíbrio.
Desejemos saúde a nós mesmos, diariamente, da mesma forma que desejamos aos
seres que mais amamos. Cuidemos do corpo e dos sentimentos e emoções.
Nosso médico interno fará o resto.
Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita, com base no cap. 20, do livro Desperte e seja feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=5118&stat=0
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