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Meus amigos, meus irmãos,

Salve Jesus, Modelo e Guia de todos nós.

Honramo-nos com a oportunidade de evocar o primeiro centenário da nossa Casa Federativa do Paraná.

Nada obstante a felicidade que nos envolve nesses tempos comemorativos, hemos de convir que bem pouco logramos realizar até agora, em nome do Senhor da Vida, de acordo com os compromissos que assumimos no Grande Além, antes do berço terreno e após a desencarnação.

Se admitimos que um século é tempo formidável para o homem do mundo, também entendemos que se trata de uma fração pequeníssima de segundo ante os milênios sem conto, que alberga a nossa história no seio atemporal do Criador.

Vale refletir em nossas obras nesse primeiro século, a fim de estabelecer os fundamentos dos labores do segundo, que ora iniciamos.

Temos conseguido atuar no seio da cultura espírita, da nutrição e da vestimenta, da profissionalização, da medicação para a saúde de corpos e mentes e da cultura acadêmica. Temos feito amigos incontáveis nos dois hemisrios da vida. Mas, na próxima etapa dos serviços da nossa Obra deveremos dar ênfase ao ser imortal, trabalhando em prol da maior sensibilidade diante da existência, a partir da mensagem do luminoso Espiritismo.

É preciso sensibilizar os corações, desarmar as mentes, laborar pela afabilidade e pela doçura, pelo amor fraternal, para que todos retornemos às paisagens bucólicas e dúlcidas da velha Galileia, sob o comando espiritual do Nazareno, ainda pouco conhecido e menos ainda seguido pela pequena parte do mundo que dEle já tem notícias.

Louvemos, assim, o Senhor, em nossa festividade de corações.

Saudemos nesses vinte lustros todos quantos se empenharam e se empenham para que a Obra Federativa não sofra solução de continuidade.

No seio dessa vibração feliz, acham-se ente nós, representando o pugilo de incansáveis e devotadas almas que deram fôlego à marcha da Federação, nosso Olympio Alves, Lins, Mariinha, Dolores, Lauro, Honório, Abibe, Hugo Reis, Victor Ribas, abraçando os confrades que, reencarnados, conduzem o archote da coragem, da boa vontade, da disposição e da indispensável fidelidade ao Mestre da tumba vazia e a flama da Mensagem formidável do Consolador.

É tempo dos abraços e das meditações amadurecidas.

É tempo de louvores e dos exercícios de fraternidade entre os servidores.

Assevera Jesus que aquele que não consegue ser fiel nas coisas mínimas, jamais se-lo-á nas coisas maiores.

Um século! Agradeçamos ao Cristo a confiança pela ação depositada sob nossos cuidados.

Tantos corações que se confiam aos nossos.

Tantas crianças e tantos jovens que aguardam nossa orientação.

Tantos enfermos psiquiátricos entregues à nossa lucidez.

Tantos desencarnados que esperam nossa vibração, nossa palavra, nosso envolvimento.

E o que aguardaremos para atender a todos de melhor modo?

Rebusquemos as notas dessa experiência centenária e que nos entreguemos, integralmente, à vida operosa dos verdadeiros seareiros da Doutrina dos Espíritos.

Sob o toque de profundas emoções, suplicamos ao Criador bênçãos multiplicadas por nossa Federação Espírita do Paraná, e desejamos abraçar a todos e a todos animar para que possamos juntos dar prosseguimento aos labores do nosso segundo século.

Assim, sou o pequenino servo de todas as horas, a todos envolvendo com grande apreço,


Por: João Pedro Schleder, Mensagem psicografada pelo médium Raul Teixeira, durante abertura, no dia 12.04.2002, da V Conferência Estadual Espírita. Do site: http://www.raulteixeira.com.br/mensagens.php?not=343


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