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Toda sogra que há na vida,
No caminho meu ou teu,
Será sempre mãe querida
- Outra mãe que o Céu nos deu.

Deus recomenda isso em paz,
Se hoje estás na oposição.
Mas tarde, concordarás
Na lei da reencarnação.

Guarda esta simples verdade
Das lições de mais valor:
Deus criou a humanidade
para a vitória do amor.

Se não crês no que te digo,
Se estimas lutas no lar,
Escuta, meu caro amigo,
A história que vou contar;

“Sogra, não! nem à custa de madraça!”
- Gritava Nhô Tatão de Albergaria –
“Só de encontrar Nhá bela, tenho azia”,
O que sinto se vejo jararaca.”

Se a sogra vinha em casa, discutia,
Xingava o perdigueiro, punha a faca...
Mas, certa vez, Tatão, caçando paca,
teve ataque e morreu no mesmo dia”...

Desencarnado, em trevas, quis mais prova
E renasceu da esposa, moça nova,
Em novo lar no Sítio da Cancela...

Hoje, só quer vovó, o dia inteiro,
É um menino gorducho e beijoqueiro,
No colo carinhoso de Nhá Bela...


Por: Casimiro Cunha, Do livro: Poetas Redivivos, Médium: Francisco Cândido Xavier


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