Ensinar, por Espíritos Diversos
Diante da Paz
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Nunca é demais afirmar que a paz começa em nós e por nós.
Os pacificadores, porém, são aqueles que aceitam em si o fogo das dissensões, de
modo a extingui-lo com os recursos da própria alma, doando tranqüilidade a todos
aqueles que lhes compartilham a marcha.
Quanto puderes, distribui o alimento da concórdia, reconhecendo que a bênção da
paz é desdobramento do pão de cada dia.
Emissários do Bem, domiciliados na Vida Maior, desenvolvem empreendimentos de
paz em todas as direções no mundo, mas precisam de cooperadores fiéis que lhes
interpretem a obra benemérita, ao lado das criaturas.
Se aderiste a essa campanha bendita, auxilia-os em bases de entendimento e
serviço.
Onde a palavra seja convocada ao socorro fraterno, fala auxiliando e, se o mal
aparece por desequilíbrio de forças, conturbando situações, corrige o mal com
amor, limitando-lhe a influência ou curando-lhe as feridas.
Se agressões repontam à frente, considera que as enfermidades ocultas atacam em
todos os lugares e ampara a vítimas de semelhantes arrastamentos, na certeza de
que a tolerância, agindo construtivamente, é a terapêutica que nos presume a
todos contra os assaltos da violência.
Se a injúria escarnece, capacita-te de que a crueldade é sinônimo de alienação
mental e usa o perdão por exaustor das trevas que invadem o raciocínio daqueles
que se perdem nos labirintos da delinqüência.
Faze silêncio onde o silêncio consiga apagar desavenças e acusações e, quanto
possível, transforma-te no ponto terminal de qualquer processo de incompreensão,
capaz de degenerar em perturbação ou loucura.
Onde estiveres, abençoa.
Naquilo que penses, mentaliza o melhor.
No que digas, harmoniza os outros quanto possas.
No que faças, constrói sempre para o bem geral.
Nunca nos esqueçamos de que o Príncipe da Paz, na Terra, nasceu em clima de
decepções, viveu através de hostilidades permanentes, serviu entre adversários
gratuitos e selou o próprio trabalho sob a vitória aparente dos perseguidores;
mas, supostamente vencido, o Cristo de Deus, de século e século, cada vez mais
intensamente, é o fiador da concórdia entre as nações, erguendo-se por doador de
paz genuína ao mundo inteiro.
Por: Emmanuel, Do livro: Caminhos de Volta, Médium: Francisco Cândido Xavier
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