Ensinar, por Espíritos Diversos
Educação Emocional dos Filhos
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Nós nos preocupamos em educar nossas crianças a fim de que elas possam bem
enfrentar o mundo.
A tecnologia se intensifica, o mundo se globaliza, as distâncias se
encurtam, e se faz preciso saber mais.
Assim multiplicam-se as aulas de idiomas estrangeiros, os cursos de reforço
do conteúdo escolar, as aulas de esporte.
Em um mundo mais competitivo, exigimos sempre mais de nossas crianças.
É necessário vencer nas competições esportivas, mesmo aquelas escolares.
É fundamental ter a nota mais alta, o maior rendimento nos bancos escolares.
Preocupamo-nos muito em cultivar o corpo e alimentar a mente de nossos
filhos.
Porém, ao educar, nos esquecemos de que não somos só corpo e mente. Somos
também emoção.
E, muitas das vezes, damos pouca importância ou mesmo negligenciamos a
educação emocional de nossos filhos.
Ao renascermos, trazemos a bagagem de experiências já vividas.
Não somos uma folha em branco a ser escrita ao longo da existência.
Retornamos à experiência terrena com toda a carga emocional que adquirimos
ao longo das passadas existências.
Em razão disso, o panorama emocional que trazem nossos filhos merece cuidado
para os ajustes que se façam necessários.
Se percebemos em nosso filho a tendência ao egoísmo, de importância se faz
oferecer-lhe lições de solidariedade.
Levá-lo a visitar uma creche ou casa de apoio, a fim de oferecer alguns de
seus brinquedos para essas crianças, irá ajudá-lo a compreender o que seja
ser solidário.
Se notamos que ele se põe irado com facilidade, sem muita tolerância quando
tolhido em alguma ação ou vontade, é fundamental mostrar-lhe o valor da
paciência.
Assim, após um ataque de fúria, na medida em que for se tranquilizando,
cabe-nos dialogar com ele a fim de conduzi-lo a refletir sobre a
conveniência de ser mais paciente, mais tolerante.
Se observamos que nosso filho desanima frente às dificuldades e
enfrentamentos da vida, desistindo logo, esmorecendo de maneira pessimista,
por lhe faltarem perseverança e coragem, busquemos auxiliá-lo.
Dialoguemos com ele, oferecendo-lhe exemplos de vida de grandes homens e
mulheres, dos mais conhecidos aos anônimos, que enfrentaram suas
dificuldades e venceram. Isso lhe oferecerá oportunidade para reflexionar em
torno do exercício da constância.
Assim, aos poucos, vamos analisando nossas crianças, proporcionando as
lições que lhes faltam para sua educação emocional.
Se desejamos que eles sejam felizes, plenos e realizados, ofereçamo-lhes o
ensejo de conhecerem seu mundo íntimo.
Conquistar o conhecimento do mundo externo é preocupação lícita e necessária
para pais e mães no exercício da educação de seu filho.
Porém, oferecer-lhe a chave para adentrar a grande floresta desconhecida de
sua intimidade, é valor inestimável, do qual jamais deverão os pais
declinar.
Assim, colaboraremos, com eficácia, para a plena realização dos nossos
filhos, na percepção clara de que se há um imenso mundo a ser descoberto,
não menos desafiador e necessário se faz o autoconhecimento, trabalhando as
suas emoções.
Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4314&stat=0
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