
Médiuns Enganadores, por Orson Carrara
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A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a
pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Comboio imenso, a deslocar-se sobre si mesmo e girando em torno do Sol, podemos
comparar as classes sociais que o habitam a grandes vagões de categorias
diversas.
De quando em quando, permutamos lugar com os nossos vizinhos e companheiros.
Quem viaja em instalações de luxo volta a conhecer os bancos humildes em carros
de condição inferior.
Quem segue nas acomodações singelas, ergue-se, depois, a situações invejáveis,
alterando as experiências que lhe dizem respeito.
Temos aí o símbolo das reencarnações.
De corpo em corpo, como quem se utiliza de variadas vestiduras, peregrina o
Espírito de existência em existência, buscando aquisições novas para o tesouro
de amor e sabedoria que lhe constituirá divina garantia no campo da eternidade.
Podemos, ainda, filosoficamente, classificar o Planeta, com mais propriedade,
tomando-o por nossa escola multimilenária.
Há muitos aprendizes que lhe ocupam as instalações, na expectativa inoperante,
mas o tempo lhes cobra caro a ociosidade, separando-os, por fim, de paisagens e
criaturas amadas ou relegando-os à paralisia ou à cristalização, em largos
despenhadeiros de sombra.
Outros alunos indagam, dia e noite...e, com as perquirições viciosas, perdem os
valores do tempo.
Imaginemos um educandário, em cuja intimidade comparecessem os discípulos de
primária iniciação, exigindo retribuições e homenagens, antes de se confiarem ao
estudo das primeiras lições.
O menino bisonho não poderia reclamar esclarecimentos, quanto à congregação que
dirige a casa de ensino onde está recebendo as primeiras letras.
E, ante a grandeza infinita da vida que nos cerca, não passamos de crianças no
conhecimento superior.
Vacilamos, tateamos e experimentamos, a fim de aprender e amealhar os recursos
do Espírito.
Compete-nos, assim, tão-somente, um direito: - o direito de trabalhar e servir,
obedecendo às disciplinas edificantes que a Sabedoria Perfeita nos oferece,
através das variadas circunstâncias em que a nossa vida se movimenta.
Ninguém se engane, julgando mistificar a Natureza.
O trabalho é divina lei.
Pesquisar indefinidamente, na maioria das vezes é disfarçar a preguiça
intelectual.
A vida, porém, é ciosa dos seus segredos e somente responde com segurança aos
que lhe batem à porta com o esforço incessante do trabalho que deseja para si a
coroa resplandecente do apostolado no serviço.
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