Ensinar, por Espíritos Diversos
Dia dos Namorados
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E eis que chega, outra vez. Hoje haverá muitas flores, perfumes, presentes.
Jantares à luz de velas, abraços, expectativas.
O que será que ele me reserva, neste dia? Será que ela me surpreenderá de alguma
forma especial?
Sim, embora esse apressar das coisas que vivemos no mundo, de muitos ficares, de
conquistas apressadas e descomprometimentos, o amor continua na moda.
E basta se anunciar o Dia dos namorados para que o coração bata diferente.
O que será, desta vez? Ano passado, a gente nem estava junto e ele lembrou de me
dar um presente. E este ano, como será?
O que eu poderia fazer, desta vez, para ser diferente? Já dei flores, já enviei
cartão, já comprei perfume. Preciso pensar...
A origem do Dia dos namorados remonta ao século III da nossa era.
Conta-se que, durante o governo do Imperador Cláudio II, este proibiu a
realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e
poderoso exército.
Cláudio acreditava que se os jovens não tivessem família, se alistariam com
maior facilidade.
Apesar disso, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a
proibição do Imperador. Seu nome era Valentim e as cerimônias eram realizadas em
segredo.
A prática foi descoberta, Valentim foi preso e condenado à morte.
Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que
eles ainda acreditavam no amor.
Entre as pessoas que deram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Assíria,
filha do carcereiro.
Com a permissão do pai ela visitou Valentim na prisão. Os dois acabaram se
apaixonando.
O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte
assinatura: De seu Valentim, expressão que passou a significar De seu amor, De
seu apaixonado.
Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270 d.C.
A partir de então, o dia de São Valentim, 14 de fevereiro, passou a ser tido
como o Dia dos namorados.
Outra versão afirma que o costume de enviar mensagens amorosas, neste dia, não
tem qualquer ligação com o santo, datando da Idade Média, quando se acreditava
que o dia 14 de fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das
aves.
De toda forma, o mais importante é a manifestação do amor. É ter um dia, para
aqueles de nós que andamos esquecidos de como é importante demonstrar que se
ama.
Um dia para aqueles que adoram demonstrar que amam. Um dia para todos os casais
namorados, noivos, casados.
Um dia especial para lembrar de como é bom amar. Como é bom ter alguém ao seu
lado para dar e receber carinho.
E nesse dia, é bom recordar os tempos felizes de um início de namoro, de
casamento.
E, se houver rusgas, que sejam desfeitas, com um abraço, um beijo, flores e
ternura.
Porque, afinal é maravilhoso ter alguém para amar.
No Brasil, a data do Dia dos namorados é comemorada a 12 de junho, por ser a
véspera do dia 13, dia de Santo Antônio.
É que Santo Antônio tem tradição de casamenteiro. Provavelmente, por suas
pregações a respeito da importância da união familiar que, na época, era
combatida pelos cátaros.
Por: Momento Espírita, Redação do Momento Espírita. Disponível no livro Momento Espírita, v. 9, ed. Fep. Em 12.06.2012. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3466&stat=0
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