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Não há qualquer tipo de privilégio ou preferência na obra de Deus. É absurda a idéia de considerar que existem eleitos ou condenados. Se houvessem uns e outros haveria parcialidade na Obra Divina, o que contraria a perfeição do Pai Celeste. Se há perfeição o primeiro princípio a aceitar é o de justiça, de igualdade para todos. E essa perfeição de Deus há de ser absoluta e nunca condicionada às imperfeições humanas, que se caracterizam pela parcialidade, pela injustiça, etc.
O caminho de progresso e felicidade está aberto a todos, que o percorrem exatamente para a aquisição de valores morais e intelectuais, e a felicidade ou o infortúnio se devem exclusivamente às próprias opções. O pensamento divino preside a essa obra de evolução dos próprios filhos, onde suas leis – vale lembrar que sempre amorosas e sábias - se cumprem igualmente para todos.
Aqueles que se encontram em patamares superiores de elevação moral, considerados santos pelas religiões tradicionais nada mais são que almas que lutaram pelo próprio aperfeiçoamento e alcançaram degraus que lhes permite viver da felicidade espiritual como prêmio do esforço que empreenderam em suas vidas para o bem do próximo e para o próprio aperfeiçoamento.
Os que se debatem nas trevas da ignorância, que se encontram enraizados com o sofrimento de qualquer ordem, denotam progresso ainda a realizar. Não há, pois, qualquer tipo de preferência e sim o resultado natural das próprias ações.
O que comumente se chama de “salvação” nada mais é do que a adoção de conduta moral coerente com os ensinos do Evangelho que simplesmente protegem as criaturas do “afundar” nas areias movediças dos equívocos morais. Quando se incorpora no próprio comportamento os princípios exarados pelo Evangelho de Jesus, o próprio ser se auto-protege e cria condições favoráveis à própria felicidade. E diga-se de passagem, nunca de forma egoísta, pois que todo aquele que avança sempre volta para recuperar os que se perdem. O importante é pensar que Deus, como Pai de todos, estabeleceu leis justas, mas sempre misericordiosas, por entender a fragilidade dos filhos na conquista da evolução. E o melhor que temos a fazer é buscar o esforço diário do comportamento moral sadio para a conquista dos patamares de paz que se espera para o viver de cada dia.


Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site


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