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Confio o pensamento a sonho terno
Em holocausto mudo à Divindade,
E sinto a redenção de todo inferno
Na blandícia da paz, que em luz me invade.

À carícia invisível me prosterno
E por mais clame a dor e a treva brade,
Deus fulgura qual facho doce e eterno
Suporte vivo da imortalidade.

Há traços resplendentes de mil vidas
E destroços das épocas perdidas
No mar turbilhonante de mim mesmo.

Seguimos... Eu e o sonho que delivro,
Páginas paralelas de um só livro,
No livro do Universo aberto a esmo...


Por: Orlando Teixeira, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.


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