Ensinar, por Espíritos Diversos
Os Animais Também Oram?
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Da cauda ao focinho, totalmente preto, era aquele cãozinho que
chegava vagarosamente, com dignidade, nas sessões públicas do Centro Espírita
Luiz Gonzaga, da cidadezinha rural de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, e dirigia-se
para o canto, onde Chico Xavier estava. Ali ficava, como se estivesse em prece,
quieto, olhos fechados. Terminados os trabalhos, desaparecia silenciosamente
como chegara. Uma tarde, a dona de Negrito deparou-se com o médium e lhe falou:
"Imagine, meu cachorrinho às sextas e segundas some das 20 às 2 horas da
madrugada, e só agora vim a saber que vai para o seu Centro! Como é que ele,
sendo um animal, consegue vencer todos os obstáculos e fugir para freqüentar um
ambiente sadio, espiritualmente elevado, enquanto eu, por mais que queira, não
tenho forças para ir a um Centro Espírita?
Chico ( as multidões de sofredores e enfermos os seguem como outrora seguiam a
Jesus) sorriu, escondendo a emoção, e a consolou: Minha filha, não fique triste.
Negrito leva para você um pouco de paz e um dia, que já vem perto, há de
trazê-la aqui. Jesus há de ajudá-la.
Não se passou muito tempo. Logo, a infeliz meretriz, depois de abandonar sua
triste profissão, juntamente com seu leal amigo, Negrito, começaram a freqüentar
as aulas de evangelização no "Centro do Chico..."
Por: Relato do Coronel Edynardo Weyne, Caso tenha ou possua, envie-nos a referência desse texto.
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