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Sabe aquela sensação de chegar num lugar e sentir que o clima “pesou”? Sim, aquele ambiente que costumamos rotular de “pesado”, onde a sensação é desagradável, o mal estar fica em nossa companhia e ao mesmo tempo, ao lado do desconforto físico, o relacionamento é tenso...
Pois, saiba o leitor que o fator determinante para tal estado de coisas são os pensamentos. Um ambiente habitado por pessoas invejosas, ciumentas, orgulhosas, cheias de melindres ou mesmo contrariadas modificam os “ares” e causam esses constrangimentos. Podem ocorrer em família, por força muitas vezes de palavras pronunciadas sem pensar e mesmo de pensamentos alimentados – sem articulação de palavras –, de mágoas ou ressentimentos. Mas também ocorrem em locais públicos, onde um atendente, por exemplo, fica contrariado de prestar atendimento a determinado cliente; resultam também da má vontade ou da preguiça, da antipatia, da mentira, da traição, da “fofoca” e mesmo de presenças espirituais menos recomendáveis. Nesta última causa citada, há que se considerar o permanente intercâmbio entre os espíritos (seres humanos antes ou depois da vida no planeta) e as criaturas humanas, pois que aqueles também influenciam o ambiente onde estão, mas sempre em função da sintonia que lhes proporcionemos nesse sentido.
Alterar, pois, um ambiente onde chegamos ou estamos, depende em grande parte de nossos próprios pensamentos. Se chegamos num local onde as pessoas estão antipáticas ou contrariadas entre si, podemos sugerir no próprio comportamento amigo uma modificação mental, sem nos deixarmos intoxicar pelos pensamentos viciosos ali reinantes. Imagine-se então quando vários ou todos os componentes de um grupo resolvem por alterar a própria conduta mental, modificando a atmosfera em que se situam? O resultado é imediato. E isto vale para o ambiente familiar, no trabalho, em locais públicos e até numa nação inteira.
Deixo ao leitor a reflexão dos efeitos de tal posição em ambientes religiosos, hospitalares ou educativos. Os benefícios se estenderão para todos. Efeito contrário ocorre, no entanto, quando as pessoas são pessimistas, derrotistas ou simplesmente indiferentes.
Todo esse mecanismo prende-se aos fluidos. Eles, os fluidos, são de origem divina, e associados aos pensamentos humanos. Elementos neutros obedecem à vontade que os dirigem. Não são bons nem maus. Apenas obedecem à força do pensamento que os impulsiona. Do Criador eles partem puros e agem construindo. Nas mentes viciosas “carregam” o ambiente tornando-o “pesado” como costumamos chamar. Quando direcionados pela mente humana para o bem e a harmonia, proporcionam a sensação agradável do bem estar.
Que estamos esperando para viver melhor? Basta pensar bem!


Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site


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