O Regresso de Simão Pedro, por Maria Dolores
Trabalhar Sempre
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Se teus encargos te parecem pesados em demasia, não te
abandones a impressões negativas e sim ergue-te em espírito ante a luz da
compreensão.
Comparemos a existência, quando na Terra a um campo que o Senhor nos concede
cultivar.
Cada criatura permanece na gleba que lhe coube.
Decerto encontraremos pedras a remover, espinheiros a suprimir, ervas selvagens
a erradicar e certos tratos de solo por adubar e corrigir.
Companheiros existem a se queixarem de quaisquer climas e, temendo o trabalho,
se marginalizam na expectação.
Esses amigos, no entanto, não se surpreenderão, na tese'>hipótese de se verem, em dia,
cercados por pragas invasoras, no quinhão de terra que a Divina Providência lhes
haverá confiado.
Na imagem a que nos reportamos, se destaca um símbolo ainda que pálido de nossa
passagem no Plano Físico.
É imperioso, de nossa parte, educar instintos, sublimar impulsos, estabelecer o
autodomínio e aprimorar-nos, quanto possível, no transcurso do tempo em que
usufruamos a gleba de nossas realizações no mundo, em regime de comodato.
Se aguaceiros de desenganos te encharcam os dias, se tempestades de sofrimento
te compelem a mudanças difíceis, se provas inesperadas te induzem à tribulações
e crises de variada espécie, não te abatas e continua nas tarefas que a vida te
reservou.
Haja o que houver, adianta-te e faze o melhor que possas.
Recorda que é preciso semear o bem, por dentro de nós e por fora de nós, onde
estivermos, de vez que, nessas diretrizes, o bem se fará alegria e paz, coragem
e esperança, nas áreas de cada hora.
Se algo te faz parar no serviço do bem a que te impuseste, recebendo o
empréstimo da existência no mundo, refaze as próprias energias, levanta-te das
sombras da tristeza e não te acomodes com a inércia.
Prossegue constantemente no encalço do bem a que somos chamados.
Reanima-te em qualquer lance difícil do caminho e confia na Divina Providência
que jamais nos abandona. E, sobretudo, guarda a certeza de que o desânimo, ainda
mesmo quando na embalagem das mais belas frases, nunca auxiliou e nem melhorou a
ninguém.
Por: Emmanuel, Médium: Francisco Cândido Xavier
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