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Na intimidade do coração explodem as angústias humanas. Cônjuges que se sentem abandonados ou traídos; casais que se separam sob intensos traumas; crianças sem amor; idosos desamparados; desempregados aflitos que perdem o próprio rumo; crises que se instalam nos mais diversos setores da sociedades; adolescentes envolvidos com a ilusão das drogas e tudo o mais que o leitor já conhece. Se já não bastassem a intensidade dos problemas pessoais, ainda há os tropeços criados pelo próprio homem, como as questões ambientais, as guerras e as conseqüências advindas da desonestidade ou do calculismo frio que explora terceiros...
Difícil, não é amigo leitor? E isto tudo sem falar das intensas dificuldades econômicas, das pressões sociais que se acumulam à nossa volta.
O que fazer?
Só há um caminho! Erguer os olhos, fitar o horizonte e buscar outros recursos, que estão além dessa mediocridade do dia-a-dia.
Isto significa mudar o enfoque. Ao invés de prender-se no aparente problema que nos assola, perceber os motivos de entusiasmo e alegria que nos cercam.
A própria vida, divina benção, convida-nos diariamente à alegria, à boa vontade, à disposição para viver com otimismo, valorizando o bem. Por isso, intitulamos o presente artigo buscando a figura das estrelas, das flores, das crianças.
Faz tempo que o leitor não busca as estrelas para meditar? Faz tempo que não observa as flores e não se deslumbra com as crianças?
Pois eis aí um belo exercício para recuperar-se de prováveis momentos de tormento.
Por outro lado, para amenizar o sempre tumultuado ambiente dos lares, que se refletem na sociedade, deixo uma sugestão aos leitores. Independente de sua crença, a sugestão pode ser implantada com sucesso. Creio mesmo que muitas famílias já a usam, com ótimos resultados.
Concorda o leitor que os Evangelhos pertencem à maioria das crenças ocidentais, não é mesmo? Pois bem, que tal reunir a família uma vez por semana, em horário determinado, e em reuniões de no máximo de 15 a 30 minutos - no ambiente doméstico - ler e dialogar sobre o conteúdo dos textos lidos. Isto independe de crença, já que os ensinos são universais.
Este estudo semanal em família, repito independente de crença, modificará o ambiente do lar, pois que as leituras e diálogos proporcionam nova visão de mundo, beneficiando o íntimo de cada um e por extensão toda a família. E melhor, com reflexos na sociedade em geral.
Porém, para os que se encontram tristes e abatidos, convido para que nas horas de sofrimento, de angústia, de acabrunhamento, possam concentrar-se e atrair para si mesmo as forças maiores que nos dirigem à vida (sem importar que nome damos à elas). Este esforço de erguer o semblante e buscar os recursos do céu, esta iniciativa pessoal de encontrar forças novas, fará com que possam suportar as próprias misérias e males. Ao nosso lado, por toda parte, há fortes motivos para entusiasmar-se com a vida.
Para os que nos sentimos em paz, equilibrados, felizes, fica o compromisso de espalhar a esperança, de levar coragem a quem se encontra triste.
Aliás, o que fizemos hoje para fazer alguém feliz?


Por: Orson Carrara, Texto enviado pelo próprio autor para publicação em nosso site


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